Inicialmente, o Atlético tratava como improvável o retorno do zagueiro Junior Alonso, liberado pelo Krasnodar, da Rússia, para buscar um novo clube. Os dias se passaram, o cenário ficou mais claro, e a diretoria alvinegra deixa as portas abertas para a volta do defensor paraguaio. Mas não quer ter que comprá-lo novamente.
Esse, aliás, é o mais forte empecilho a ser superado nas negociações. Em meio à guerra na Ucrânia e às sanções impostas aos clubes russos, o Krasnodar topou liberar Alonso e mais sete jogadores estrangeiros enquanto o conflito não é solucionado.
Nesse cenário, o zagueiro de 29 anos correu para retornar ao Paraguai e deixar, de vez, as proximidades da zona de guerra. O ex-capitão atleticano chegou ao país onde nasceu e tem treinado por conta própria para manter a boa condição física.
Alonso e seu estafe, então, passaram a ouvir interessados - sim, no plural. O Atlético deseja tê-lo de volta, mas em dois cenários possíveis neste momento.
O primeiro (e mais simples) é um empréstimo. O segundo, considerado improvável, é contar com uma rescisão do zagueiro com o Krasnodar e, aí sim, chegar a um acordo com o defensor, que estaria livre no mercado - e, portanto, exigiria um aporte financeiro menor do Atlético.
"Eu estava bem no Brasil, capitão e ganhando títulos, mas a ideia sempre foi voltar para a Europa e seguir crescendo. Lamentavelmente, veio a guerra", completou.
No Atlético, Alonso disputou 89 partidas, marcou dois gols e se eternizou como o capitão da vitoriosa temporada de 2021, que terminou com os títulos do Campeonato Mineiro, do Brasileiro e da Copa do Brasil. Em 2020, ele também conquistou o Estadual.