O Atlético inicia, nesta segunda-feira, a semana decisiva para a definição do treinador para 2022. O desejo do clube é acertar com o substituto de Cuca até domingo, véspera da apresentação do elenco para a pré-temporada.
Na última sexta-feira, a diretoria alvinegra publicou uma nota oficial em que o Atlético 'deverá ter boas novas' em relação à chegada do novo comandante até o fim desta semana que se inicia. Não há, porém, nenhuma negociação avançada.
A busca pelo treinador se iniciou com a saída de Cuca, acertada em reunião no dia 27 de dezembro. O primeiro alvo foi o português Jorge Jesus, ex-Flamengo, que acabara de deixar o Benfica.
As negociações não avançaram conforme o planejado pelo Atlético. JJ pediu tempo para pensar. Sem poder ficar refém do Mister, o Galo partiu para outras alternativas.
O segundo nome foi o do também português Carlos Carvalhal, do Braga. O Galo, porém, esbarra no processo de convencimento da comissão técnica do treinador e no pagamento da multa para tirá-lo do clube com o qual tem contrato.
O valor da rescisão é de 10 milhões de euros (R$ 63,8 milhões na cotação atual). Pessoas ligadas à negociação entendem que o Braga toparia liberá-lo por uma quantia entre 2 e 2,5 milhões de euros (R$ 12,64 milhões e R$ 15,8 milhões).
Ao mesmo tempo em que negociava com Carvalhal, o Atlético buscou o argentino Eduardo Berizzo, ex-comandante da Seleção Paraguaia. As tratativas, no entanto, também não avançaram.
Portanto, o Atlético chega à semana decisiva para a definição do novo treinador com mais dúvidas que certezas.
O processo de busca pelo comandante é liderado pelo diretor de futebol Rodrigo Caetano, que conta com o auxílio do presidente Sérgio Coelho e de três dos '4 Rs': Ricardo Guimarães, Renato Salvador e Rafael Menin. Do grupo de empresários, apenas Rubens Menin não está diretamente envolvido nas negociações.