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Empresário faz homenagem ao Atlético com caminhada de BH a Congonhas

Gesto foi inspirado no técnico Telê Santana

16/12/2021 11:06 / atualizado em 16/12/2021 11:49
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Empresário Rodrigo Ferraz começou a caminhada às 5h
foto: Reprodução

Empresário Rodrigo Ferraz começou a caminhada às 5h

O empresário Rodrigo Ferraz, da cervejaria Albanos, iniciou às 5h desta quinta-feira uma caminhada de Belo Horizonte até Congonhas, na região Central de Minas Gerais. Ele tem previsão de chegada entre meia-noite e 1h. De acordo com o Ferraz, o ato inspirado em Telê Santana é uma homenagem à torcida do Atlético.



"Galo bicampeão brasileiro e bicampeão da Copa do Brasil. Estou aqui na BR-040 realizando um sonho. O Telê Santana, maior técnico de todos os tempos, foi até Congonhas, na Igreja do Pires. Saí de Belo Horizonte, na sede do Galo, às 5h, vou andar até meia-noite, 1h da manhã. Isso aqui não é uma promessa, é uma homenagem à torcida do Galo, ao time, à diretoria, ao técnico Cuca, ao 4 Rs (Rubens e Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães). São 50 anos do primeiro título e 20 anos que não vou ao estádio direito, mas nunca deixei de acreditar e de torcer", disse o empresário.

Em 1971, o técnico do Atlético, Telê Santana, o auxiliar-técnico Leo Coutinho, o diretor de futebol Nei Campos e o enfermeiro Otacílio caminharam até próximo à capela da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no distrito de Pires, em Congonhas. Mas um problema no caminho interrompeu a caminhada: Neri Campos passou mal e todos ganharam socorro da Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG).

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"Estava em casa com minha mulher, a Raphaela, quando toca o telefone. Atendi, e para minha surpresa, era o Cuca. Qual não foi a minha surpresa. Quase não acreditei", conta Renê.

Mas o que Cuca estaria querendo conversar com Renê, o filho do técnico campeão do único título brasileiro, até então, do Galo? Pois a resposta: uma promessa feira por Telê, em 1971, quando acompanhado pelo auxiliar-técnico Leo Coutinho, pelo diretor de futebol Nei Campos e pelo enfermeiro Otacílio, ele caminharia até a capela da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no distrito de Pires, em Congonhas.

"Ele me pediu permissão para cumprir a mesma promessa do Telê. Eu disse que sim, claro. Que ele tinha o direito de fazer isso", comenta. 

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