O Athletico-PR voltou a criticar a arbitragem do duelo de ida das finais da Copa do Brasil, contra o Galo, que ocorreu no último domingo (12). Em entrevista coletiva, o zagueiro Pedro Henrique afirmou que o pênalti marcado pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo fez toda estratégia do Furacão no jogo ir por "água abaixo".
No primeiro tempo da primeira partida, o juiz marcou pênalti após Léo Cittadini desviar com o braço, dentro da área, uma bola alçada ao campo ofensivo pelo meia Zaracho. A cobrança foi convertida por Hulk e abriu o placar na goleada.
No primeiro tempo da primeira partida, o juiz marcou pênalti após Léo Cittadini desviar com o braço, dentro da área, uma bola alçada ao campo ofensivo pelo meia Zaracho. A cobrança foi convertida por Hulk e abriu o placar na goleada.
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"O juiz marcando um pênalti que não existiu acaba desestruturando toda a equipe e tudo aquilo que foi feito, a estratégia que nós tínhamos. A gente sabe que o Atlético tem uma equipe qualificada, mas tudo foi por água abaixo por causa de um pênalti que não existiu. Isso está muito claro. A favor, nunca marcam pênalti para nós. Isso a gente procura saber há muito tempo. Há muito tempo o Athletico-PR vem sendo prejudicado dessa maneira. Mas não podemos botar desculpas também, nós sabemos que o jogamos abaixo (na ida). Já demonstramos em outras partidas que podemos fazer melhor do que fizemos contra o Atlético. Nós sabemos que quando assim pecamos contra uma equipe qualificada nós acabamos pagando caro, e foi o que aconteceu lá no Mineirão", criticou.
Pedro Henrique não foi o único que criticiou a arbitragem da decisão. Durante a coletiva, o técnico rubro-negro Alberto Valentim também deu sua opinião sobre a polêmica e citou Cuca, treinador do Galo.
"Nós tínhamos que ter feito mais (na partida), mas vou lembrar uma coisa: o pênalti não cabia. Eu não falei nada depois do jogo porque queria ver e rever com calma, mas o pênalti não existia. Isso aí talvez o time do Atlético e o Cuca saibam - não sei se ele vai falar, mas talvez ele saiba (no seu) interior. Não cabia aquele pênalti, o inventaram. Queira ou não queira, isso desestrutura sim", afirmou.
O jogo de volta das finais da Copa do Brasil ocorre nesta quarta-feira (15), às 21h30, na Arena da Baixada, em Curitiba. Goleado por 4 a 0 na ida, o time do Furacão, precisará vencer a partida por pelos menos quatro gols para para levar a decisão para os pênaltis. Caso vença por cinco ou mais gols de diferença, o Athletico-PR levantará a taça.