Os jogadores do Atlético foram recebidos no Aeroporto Internacional de Confins no início da madrugada desta sexta-feira (3/12) com muita festa pelos torcedores devido ao título brasileiro conquistado em Salvador. O Galo superou o Bahia por 3 a 2, de virada, e confirmou a conquista após 50 anos. A delegação alvinegra pousou por volta de 0h50 - e teve atleticano que chegou no terminal às 20h20. Eles saudaram todo o elenco, em especial o atacante Hulk.
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Por volta da 0h40, pouco antes do horário previsto para o desembarque, à 0h45, os torcedores já começaram a cantar o hino do Galo. Quando a delegação desembarcou, os torcedores entoaram cantos, como "Bicampeão! Bicampeão". Um dos pontos altos ocorreu quando o atacante Hulk se aproximou de alguns atleticanos e ouviu seu apelido gritado.
Torcida do Atlético recepciona campeões em Confins; veja!
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Em outro momento, o goleiro Everson e o lateral Guga também se aproximaram dos atleticanos. Os torcedores eufóricos com o carinho dos atletas que garantiram o bicampeonato brasileiro não pensaram duas vezes e entoaram: "Guga, eu te amo".
Um dos torcedores que aguardavam os jogadores era Larte Balbino, de 80 anos. Ele foi à partida final de 1971, no Maracanã, contra o Botafogo e conseguiu esperar pelos atletas campeões de 2021 no ônibus do clube. "Deus é muito bom para a gente. Fui testemunha dos dois títulos".
Após sentir o calor da torcida no aeroporto, a delegação atleticana seguiu de ônibus até o Batalhão do Corpo de Bombeiros da Pampulha. De lá, em carro aberto, partiu rumo ao Centro de BH, onde foi recebida por uma multidão na Praça Sete, onde ocorria o show do cantor baiano Bell Marques.
Atleticanos lotam Praça Sete, em BH, na festa do título
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Paixão em Confins
Por volta das 23h30, cerca de 400 torcedores já esperam ansiosamente pelo time, cantando o hino do clube e "Vou Festejar", de Beth Carvalho. Teve gente que chegou por volta de 20h20, minutos depois de o jogo em Salvador terminar.
Festa do título do Atlético na sede do clube em Lourdes, em BH
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Festa em preto e branco: Atlético campeão brasileiro
A vitória contra o Bahia, na Fonte Nova, sacramentou o bicampeonato brasileiro do Atlético - aguardado
há 50 anos, desde 1971, quando o alvinegro conquistou a primeira edição
do atual formato da competição. O triunfo no Nordeste levou o Galo aos 81 pontos, com 75% de aproveitamento, e portanto, não pode mais ser alcançado pelo Flamengo, que chega no máximo a 79 pontos.
Mesmo com a pandemia do novo coronavírus ter impedido a presença constante da torcida, o Galo garantiu o
recorde de presentes no Mineirão, desde a reabertura do estádio, em 2013
. Isso porque o público foi liberado para os nove últimos compromissos do Atlético disputados em BH, nos quais foi registrada uma média de aproximadamente 40 mil.
Na vitória por 2 a 0 sobre o Juventude, três rodadas atrás, os alvinegros alcançaram 61.476 presentes, a maior marca desde a reinauguração do Gigante da Pampulha.
A montagem do elenco campeão nacional começou ainda no ano passado. Com Jorge Sampaoli, vieram os primeiros reforços, mas o time bateu na trave, ficando em terceiro lugar e a três pontos do Flamengo, o campeão da principal competição do Brasil.
Nesta temporada, sob a batuta de Cuca, a consagração começou a partir do acréscimo de importantes nomes. Além de Hulk, chegaram o meia argentino Nacho Fernández, o atacante naturalizado espanhol Diego Costa e o zagueiro Nathan Silva, pilar de uma sólida defesa.
O Galo faz temporada de excelência. Na Libertadores, caiu invicto na semifinal, após dois empates com o Palmeiras. Campeão estadual, o alvinegro ainda pode alcançar a Tríplice Coroa. Isso porque disputa, nos dias 12 e 15 de dezembro, a
final da Copa do Brasil contra o Athletico-PR
.