Centenas de pessoas recepcionam Atlético em BH após título brasileiro; veja
Teve torcedor que apareceu em Confins às 20h20, logo após a vitória atleticana sobre o Bahia; delegação chegou às 0h50 e rumou à Praça Sete
Roger Dias
Jogadores do Atlético chegaram a Confins sob festa - Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press Cerca de 400 atleticanos recepcionaram a delegação do Atlético na madrugada desta sexta-feira (3/12), no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, após a conquista do Campeonato Brasileiro. O Galo derrotou o Bahia por 3 a 2, em Salvador, em jogo valido pela 32ª rodada, e garantiu o bicampeonato brasileiro após 50 anos de espera. A delegação alvinegra pousou por volta da 0h50 - teve torcedor que chegou ao terminal às 20h20.
Torcida do Atlético recepciona campeões em Confins; veja!
Por volta da 0h40, pouco antes do horário previsto para o desembarque, à 0h45, os torcedores já começaram a cantar o hino do Galo. Quando a delegação desembarcou, os torcedores entoaram cantos, como "Bicampeão! Bicampeão". Um dos pontos altos ocorreu quando o atacante Hulk se aproximou de alguns atleticanos e ouviu seu apelido gritado.
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Em outro momento, o goleiro Everson e o lateral Guga também se aproximaram dos atleticanos. Os torcedores eufóricos com o carinho dos atletas que garantiram o bicampeonato brasileiro não pensaram duas vezes e entoaram: "Guga, eu te amo".
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Um dos torcedores que aguardavam os jogadores era Larte Balbino, de 80 anos. Ele foi à partida final de 1971, no Maracanã, contra o Botafogo e conseguiu esperar pelos atletas campeões de 2021 no ônibus do clube. "Deus é muito bom para a gente. Fui testemunha dos dois títulos".
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Próximo ao horário do desembarque dos jogadores, no início da madrugada desta sexta-feira (3/12), o avião particular de Rubens Menin com alguns integrantes da diretoria também chegou a BH.
Recepção no Aeroporto de Confins teve direito a torcedor pintado de verde em alusão ao Hulk - Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press
Policiamento foi reforçado para a chegada de delegação atleticano no Aeroporto de Confins - Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press
Festa em preto e branco: Atlético campeão brasileiro
A vitória contra o Bahia, em Fonte Nova, sacramentou o bicampeonato brasileiro do Atlético - aguardado há 50 anos, desde 1971, quando o alvinegro conquistou a primeira edição do atual formato da competição. O triunfo no Nordeste levou o Galo aos 81 pontos, com 75% de aproveitamento, e portanto, não pode mais ser alcançado pelo Flamengo, que chega no máximo a 79 pontos.
Mesmo com a pandemia do novo coronavírus ter impedido a presença constante da torcida, o Galo garantiu o recorde de presentes no Mineirão, desde a reabertura do estádio, em 2013. Isso porque o público foi liberado para os nove últimos compromissos do Atlético disputados em BH, nos quais foi registrada uma média de aproximadamente 40 mil.
Na vitória por 2 a 0 sobre o Juventude, três rodadas atrás, os alvinegros alcançaram 61.476 presentes, a maior marca desde a reinauguração do Gigante da Pampulha.
A montagem do elenco campeão nacional começou ainda no ano passado. Com Jorge Sampaoli, vieram os primeiros reforços, mas o time bateu na trave, ficando em terceiro lugar e a três pontos do Flamengo, o campeão da principal competição do Brasil.
Nesta temporada, sob a batuta de Cuca, a consagração começou a partir do acréscimo de importantes nomes. Além de Hulk, chegaram o meia argentino Nacho Fernández, o atacante naturalizado espanhol Diego Costa e o zagueiro Nathan Silva, pilar de uma sólida defesa.
O Galo faz temporada de excelência. Na Libertadores, caiu invicto na semifinal, após dois empates com o Palmeiras. Campeão estadual, o alvinegro ainda pode alcançar a Tríplice Coroa. Isso porque disputa, nos dias 12 e 15 de dezembro, a final da Copa do Brasil contra o Athletico-PR.