De acordo com as analistas, Savarino estava colado na barreira e, por isso, não respeitou a distância mínima de um metro. Nacho Fernández cobrou falta, e a bola acertou o braço de Campaz, dentro da grande área. O árbitro Luiz Flávio de Oliveira consultou o lance pelo vídeo e marcou pênalti, ignorando a irregularidade do jogador do Galo.
"Na penalidade marcada com um toque de mão do Campaz, nós podemos observar que na barreira tem um jogador do Atlético, o Savarino, que deveria estar a um metro de distância. Então, nesse caso, seria tiro livre indireto a favor do Grêmio, coisa que não foi percebida nem pela equipe do VAR nem pela arbitragem de campo", disse Janette Arcanjo, da Globo.
Renata Ruel, da ESPN Brasil, teve o mesmo entendimento.
"Isso é texto de regra. E a regra é clara, sem margem para interpretação. Se a barreira é formada por mais de três jogadores, a equipe adversária tem que ter seus jogadores a, no mínimo, um metro de distância. Se não ocorrer este afastamento, na hora da cobrança, será marcado tiro livre indireto contra a equipe que está atacando. A gente percebe que na hora que a falta é batida, o Savarino está encostado no Campaz. Isso, pela regra, é infração contra o Atlético. O VAR analisou o braço e esqueceu de analisar a posição do jogador".