Em respeito à imprevisibilidade do futebol, Cuca não definiu prioridades. Sem poupar, mandou a campo o que tinha de melhor à disposição em todas as frentes: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores. Mas, se o treinador não definiu, a torcida parece ter definido por ele.
A melancólica eliminação na semifinal da Copa Libertadores para o Palmeiras, no fim de setembro, gerou uma reação um tanto inusitada das arquibancadas do Mineirão. Após a queda, aplausos e cantos de incentivo de atleticanos que pareciam saber: o mais importante está adiante.
Nessa quarta-feira, entre tímidos gritos de "olé" e intensos festejos em comemoração por uma das melhores atuações do time na temporada, a torcida alvinegra deu outro sinal de que a prioridade é clara. O jogo era decisivo: semifinal de Copa do Brasil contra a "sensação" Fortaleza. A goleada por 4 a 0 empolgou, mas não tirou o foco.
E o foco é mesmo o Brasileirão. Em pelo menos dois momentos da partida - e mais um ao apito final do árbitro -, os atleticanos que foram ao Mineirão na partida da Copa do Brasil fizeram referência aos pontos corridos. "Vamos, Galo, ganhar o Brasileiro!", cantaram.
Na última década, o Atlético venceu Libertadores (2013) e Copa do Brasil (2014). E esta parece ser a vez, em anos recente, em que o time está mais perto de, enfim, findar o jejum de títulos brasileiros. Depois de 50 anos, pode conquistar o sonhado bicampeonato.
É líder, com 56 pontos - boa margem de dez em relação aos 46 do segundo colocado Flamengo. Mas, mais do que a folga na liderança (que pode ser pulverizada rapidamente, já que os cariocas têm duas partidas a menos), o Atlético tem a seu favor a promissora simbiose com a torcida, que tem entendido as derrotas e já elegeu prioridade.
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Nessa quarta-feira, entre tímidos gritos de "olé" e intensos festejos em comemoração por uma das melhores atuações do time na temporada, a torcida alvinegra deu outro sinal de que a prioridade é clara. O jogo era decisivo: semifinal de Copa do Brasil contra a "sensação" Fortaleza. A goleada por 4 a 0 empolgou, mas não tirou o foco.
E o foco é mesmo o Brasileirão. Em pelo menos dois momentos da partida - e mais um ao apito final do árbitro -, os atleticanos que foram ao Mineirão na partida da Copa do Brasil fizeram referência aos pontos corridos. "Vamos, Galo, ganhar o Brasileiro!", cantaram.
Na última década, o Atlético venceu Libertadores (2013) e Copa do Brasil (2014). E esta parece ser a vez, em anos recente, em que o time está mais perto de, enfim, findar o jejum de títulos brasileiros. Depois de 50 anos, pode conquistar o sonhado bicampeonato.
É líder, com 56 pontos - boa margem de dez em relação aos 46 do segundo colocado Flamengo. Mas, mais do que a folga na liderança (que pode ser pulverizada rapidamente, já que os cariocas têm duas partidas a menos), o Atlético tem a seu favor a promissora simbiose com a torcida, que tem entendido as derrotas e já elegeu prioridade.
