"Tem um ditado popular que diz que 'quem paga a conta, escolhe a música'. Mas veja bem, quando existem pessoas que têm o mesmo objetivo, que pensam iguais, que estão ali para trabalhar nesse modelo, não existe dificuldade. Eu faço questão de dizer que, se o clube está hoje na condição que está, é porque as pessoas vieram ajudar", disse.
"Se não tivesse participação dessas pessoas (investidores), o Galo estaria hoje entre os clubes com os maiores problemas financeiros do Brasil. Não estranhem, mas o Atlético estaria, neste ano, na Segunda Divisão. Tinha caído no ano passado para cá. Até para vocês terem números, nós pagamos quase R$ 100 milhões de dívidas na Fifa durante o meu mandato. De onde ia tirar esse dinheiro para pagar?", questionou Sérgio Coelho.
Só em 2021, o Atlético quitou pelo menos oito dívidas cobradas na Fifa. São os casos que envolvem as contratações de Yimmi Chará, Bremer, Patric, Maicosuel, Lucas Pratto, Guilherme Arana, Terans e mais recentemente o meio-campista colombiano Dylan Borrero.
Além de pagar dívidas, o montante aplicado pela família Menin (MRV, CNN, Banco Inter, Rádio Itatiaia) e pelos também conselheiros Ricardo Guimarães (Banco BMG) e Renato Salvador (Hospital Mater Dei) ajudou o Atlético a bancar um elenco com muitas estrelas, casos de Hulk, Nacho Fernández, Guilherme Arana e Diego Costa.
"Tenho muito prazer em dizer que eles (investidores) me ajudam a tomar as decisões. Como eu disse, foi uma condição que eu coloquei para aceitar o convite (para ser presidente do Atlético). Não existe um que queira mandar mais do que o outro. Nós resolvemos as coisas conversando, debatendo os assuntos profissionalmente como negócio. O que a maioria acha que deve ser feito, é feito", explicou o presidente sobre a relação com os parceiros do Galo.