Conrado Salazar tomaria um drink para 'equilibrar o coração emocionado' - Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A. Press Funcionário de um bar da Avenida Alberto Cintra, no Bairro União, Região Nordeste se Belo Horizonte, o garçom Tales França calcula que já serviu ao menos 50 chopps e 30 drinks à clientela esta noite (28/9), que lotou o estabelecimento para acompanhar a partida entre Atlético e Palmeiras pela semifinal da Libertadores. 

Os times se enfrentam no Mineirão, na Região da Pampulha, desde 21h30. 

Fanático pela equipe mineira, ele diz que vai passar o expediente com o coração acelerado. "É um olho na bandeja, outro no telão!, diz o rapaz. Questionado se gostaria de poder tomar "um trago" para acalmar os ânimos, ele pondera que, apesar de gostar de uma boa caipirinha, hoje, dispensaria o álcool. "Preciso mesmo é de um suco de maracujá, porque haja coração!". 

Já o bartender atleticano Conrado Salazar, que prepara drinks em um estabelecimento na mesma região, conta que, se pudesse, tomaria agora um Tom Colins. O coquetel leva gim, suco de limão e água tônica. "Infelizmente, estou trabalhando e não posso beber. Mas, se pudesse, com certeza, tomaria essa bebida, que é mais seca, pra equilibrar meu coração emocionado!". 

O jogo desta noite parece agitar as emoções até mesmo dos trabalhadores noturnos cruzeireirenses. É o caso do segurança Pablo Alexandre, que confessa que também vai acompanhar a partida enquanto do boteco onde atua. "Claro que é para secar! Se depender da minha torcida, o Galo hoje vai perder de goleada! É 4 a 0!", brinca (com aquele fundinho de verdade).