Palmeiras e Atlético iniciam, nesta terça-feira (21), a disputa por uma vaga na final da Copa Libertadores da América. Diante do cenário que envolve a semifinal, com a torcida do Galo presente no jogo de volta, no dia 28, alguns torcedores questionam: por que o confronto de ida, em São Paulo, não contará com público? Entenda a seguir.
A resposta é simples: ainda que a Conmebol, em julho, tenha permitido a presença de torcedores nos estádios em jogos das competições que organiza, o estado de São Paulo ainda não liberou público em partidas no seu território.
Em 7 de agosto, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que a volta dos torcedores paulistas aos estádios só ocorreria a partir de 1° de novembro.
"O futebol terá também o seu protocolo. Com a liberação dos estádios em São Paulo a partir do dia 1° de novembro, com protocolos, assim como a F1 para garantir a volta gradual e segura das torcidas nos estádios de futebol. Oportunamente divulgaremos isso em conjunto com a FPF (Federação Paulista de Futebol) e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol)", afirmou Doria.
Diante deste cenário, em 19 de agosto, o Palmeiras publicou uma mensagem em suas redes sociais. Na breve nota, o clube esclareceu que continuaria a respeitar as decisões dos órgãos competentes.
"Jogaremos a partida de ida da semifinal da Libertadores no Allianz Parque, que é a nossa casa. O Palmeiras, de forma coerente, continuará a respeitar as decisões dos órgãos competentes. A presença ou não de público será determinada pelas regras das autoridades", escreveu Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras.
Em situação oposta, no entanto, o Atlético poderá contar com o apoio de seus torcedores no jogo de volta, na próxima terça-feira (28), às 21h30, no Mineirão, em Belo Horizonte. Isso porque em 9 de setembro, o prefeito Alexandre Kalil (PSD), da capital mineira, voltou a liberar a presença de público nos jogos na cidade - com capacidade total de 30% dos estádios.