Principal investidor do Atlético, Rubens Menin analisou o momento financeiro do clube, que acumula uma
dívida superior a R$ 1,3 bilhão
. Apesar do alto débito, o empresário crê que o Galo não repetirá o caminho tomado pelo Cruzeiro, principal rival alvinegro, que está afundado numa crise econômica e esportiva.
Menin iniciou a declaração falando da tentativa de mudança do panorama financeiro atleticano. "Quando a gente chegou ao Atlético, vou falar um negócio que vocês não vão acreditar, a visão financeira era de uma semana. Não sabia o que ia acontecer depois de uma semana, se o dinheiro ia dar para pagar a comida, a energia. Era assim. Estou falando a verdade para vocês", relatou, em entrevista ao Papo de Setoristas , no canal de Breno Galante.
"Aliás, a maioria dos clubes de futebol no Brasil infelizmente é gerenciada dessa forma. Clube de futebol é empresa grande, que fatura R$ 200 milhões, R$ 300 milhões, R$ 400 milhões ou até mais por ano. A maioria tem uma gestão ruim, principalmente na parte financeira", prosseguiu Menin, que, aí sim, começou a falar da situação do Cruzeiro, mal financeiramente e na Série B do Campeonato Brasileiro.
"Por isso se fala - e eu não gosto nem de usar esse termo, porque fica chato - em 'cruzeirar'. É por isso que os times 'cruzeiraram'. Hoje, no Atlético, tem-se um planejamento para cinco anos. A gente sabe o que vai acontecer este ano. É lógico que tem imprevisibilidades. Se ganha um campeonato, tem mais prêmio, você vende um jogador mais caro... Mas nós temos previsão", disse.
"É normal as pessoas desconfiarem que o Atlético vai ‘cruzeirar’, mas estou muito tranquilo. Este grupo que está fazendo (a gestão do clube) é grande, são muitas pessoas, graças a Deus. Parece que é pequeno, mas é muita gente, profissionais do Atlético, grupo grande de conselheiros. A gente tem reuniões periódicas, conversas, cada um ajuda naquilo que pode. A gente está fazendo a coisa com muita consciência. Podemos errar alguma coisa? É lógico que podemos. Não erra quem não faz. Mas o que eu posso falar é que tudo está sendo feito com muita consciência", completou.
'Mecenato'
O Atlético é comandado, atualmente, por seis pessoas. Além do presidente Sérgio Coelho e do vice José Murilo Procópio, a gestão do clube conta com o grupo dos 4 R's: os empresários Renato Salvador, Ricardo Guimarães, Rafael Menin e o próprio Rubens Menin.
A família Menin é a principal investidora do Galo e injeta dinheiro no clube para pagamento de dívidas, salários e contratações, por meio de empréstimos sem juros e prazo para serem quitados. Questionado sobre as críticas ao modelo de gestão, Menin ponderou.
"Ninguém está querendo aproveitar do Atlético, ninguém está querendo tirar vantagem. É para ajudar. Quem pode ajudar, ajuda do jeito que puder. A hora que um sócio-torcedor compra uma camisa ou faz o GNV (Galo na Veia, programa de sócios do clube), ele está ajudando. Cada um ajuda com o que pode. Acho que isso é o bacana do Atlético. São 75 mil sócios sem público, 120 mil Mantos da Massa vendidos em uma semana. Isso é mecenato. Cada um dá o que pode. A união faz a força", disse.
Menin iniciou a declaração falando da tentativa de mudança do panorama financeiro atleticano. "Quando a gente chegou ao Atlético, vou falar um negócio que vocês não vão acreditar, a visão financeira era de uma semana. Não sabia o que ia acontecer depois de uma semana, se o dinheiro ia dar para pagar a comida, a energia. Era assim. Estou falando a verdade para vocês", relatou, em entrevista ao Papo de Setoristas , no canal de Breno Galante.
"Aliás, a maioria dos clubes de futebol no Brasil infelizmente é gerenciada dessa forma. Clube de futebol é empresa grande, que fatura R$ 200 milhões, R$ 300 milhões, R$ 400 milhões ou até mais por ano. A maioria tem uma gestão ruim, principalmente na parte financeira", prosseguiu Menin, que, aí sim, começou a falar da situação do Cruzeiro, mal financeiramente e na Série B do Campeonato Brasileiro.
"Por isso se fala - e eu não gosto nem de usar esse termo, porque fica chato - em 'cruzeirar'. É por isso que os times 'cruzeiraram'. Hoje, no Atlético, tem-se um planejamento para cinco anos. A gente sabe o que vai acontecer este ano. É lógico que tem imprevisibilidades. Se ganha um campeonato, tem mais prêmio, você vende um jogador mais caro... Mas nós temos previsão", disse.
"É normal as pessoas desconfiarem que o Atlético vai ‘cruzeirar’, mas estou muito tranquilo. Este grupo que está fazendo (a gestão do clube) é grande, são muitas pessoas, graças a Deus. Parece que é pequeno, mas é muita gente, profissionais do Atlético, grupo grande de conselheiros. A gente tem reuniões periódicas, conversas, cada um ajuda naquilo que pode. A gente está fazendo a coisa com muita consciência. Podemos errar alguma coisa? É lógico que podemos. Não erra quem não faz. Mas o que eu posso falar é que tudo está sendo feito com muita consciência", completou.
'Mecenato'
O Atlético é comandado, atualmente, por seis pessoas. Além do presidente Sérgio Coelho e do vice José Murilo Procópio, a gestão do clube conta com o grupo dos 4 R's: os empresários Renato Salvador, Ricardo Guimarães, Rafael Menin e o próprio Rubens Menin.
A família Menin é a principal investidora do Galo e injeta dinheiro no clube para pagamento de dívidas, salários e contratações, por meio de empréstimos sem juros e prazo para serem quitados. Questionado sobre as críticas ao modelo de gestão, Menin ponderou.
"Ninguém está querendo aproveitar do Atlético, ninguém está querendo tirar vantagem. É para ajudar. Quem pode ajudar, ajuda do jeito que puder. A hora que um sócio-torcedor compra uma camisa ou faz o GNV (Galo na Veia, programa de sócios do clube), ele está ajudando. Cada um ajuda com o que pode. Acho que isso é o bacana do Atlético. São 75 mil sócios sem público, 120 mil Mantos da Massa vendidos em uma semana. Isso é mecenato. Cada um dá o que pode. A união faz a força", disse.