Nas duas partidas, vários foram os momentos de desrespeito aos protocolos contra a disseminação do coronavírus. Por isso, a administração municipal decidiu voltar atrás e proibir novamente a presença dos torcedores no estádio.

Ao longo dos próximos dias, a prefeitura vai analisar a incidência de COVID-19 entre os torcedores que compraram ingressos e foram às partidas. O rastreamento será feito por meio do CPF, informado no momento da aquisição dos bilhetes para os jogos.


A intenção é verificar de que forma as partidas com público impactaram os números da doença na capital. O problema, porém, é que esse monitoramento não levará em consideração aqueles que foram ao Mineirão mesmo sem ingresso e se aglomeraram do lado de fora do estádio em Atlético x River Plate.

“Nós não podemos nos esquecer que a aglomeração é o fator de risco. Então, precisamos fazer esse cruzamento dos dados. Mas este é um cruzamento que um computador faz de modo muito fácil. Cruzar 18 mil participantes de um jogo com aqueles que estão doentes pelo número do CPF, o computador faz em questão de horas. Não vamos precisar de dez, 15 dias para fazer essa análise", disse Jackson Machado.

Diante da possibilidade de não ter público no Mineirão contra o Palmeiras, o Atlético cogita mandar a partida de volta da semifinal da Libertadores em outros estádios. Algumas alternativas foram aventadas, como o Parque do Sabiá (em Uberlândia) e o Mané Garrincha (em Brasília).