Depois do veto ao público nos estádios em Belo Horizonte, a prefeitura da capital mineira vai avaliar o impacto dos jogos Atlético x River Plate, na última quarta-feira (18), e Cruzeiro x Confiança, na sexta passada (20), no perfil epidemiológico da pandemia de COVID-19. O prefeito Alexandre Kalil preferiu não criar expectativa para a liberação do torcedor no jogo entre Galo e Palmeiras, em 28 de setembro, pela rodada de volta da semifinal da Copa Libertadores.
"Não quero deixar expectativa, agora não depende mais de mim", disse o prefeito. "Vamos avaliar primeiro e, quando for para qualquer coisa diferente do que está hoje, claro que eles serão (clubes) chamados, como foram. Agora, não precisa dessa virulência, jogar todo mundo contra a torcida. Foram chamados (clubes) e surpreendidos pela decisão. Vão ser chamados sim, não é um assunto morto, é um assunto que interessa a todo mundo", acrescentou Kalil.
O secretário de Saúde de BH, Jackson Machado Pinto, alertou que uma nova determinação da PBH sobre o retorno do torcedor só será concedida após análise criteriosa dos efeitos dos eventos-testes na pandemia na cidade.
"Temos um cadastro de todos os frequentadores do estádio nos dois eventos, pelo menos foi uma das exigências que fizemos. Vamos conseguir nas próximas duas a três semanas, comparar o CPF de quem está internado, doente, ou que testou positivo com o CPF de quem estava no estádio. Então, temos como saber qual vai ser o impacto dos dois eventos no perfil epidemiológico da pandemia", disse o secretário de Saúde.
Jackson Machado Pinto afirmou ainda que, caso não ocorra aumento de contaminação nos casos analisados, a volta de público ocorrerá dentro dos padrões estabelecidos pela prefeitura.
"É óbvio que se não houver impacto podemos liberar novamente o jogo com mais ou menos público, vai depender do perfil epidemiológico. Da mesma forma, vamos estudar e auditar todos os testes que foram entregues porque a Minas Arena reteve o resultado dos exames. Assim, vamos conseguir auditar esses testes e saber se foram fidedignos e responsabilizar aqueles que, porventura, não tenham cumprido o protocolo como deviam", afirmou.
"É óbvio que se não houver impacto podemos liberar novamente o jogo com mais ou menos público, vai depender do perfil epidemiológico. Da mesma forma, vamos estudar e auditar todos os testes que foram entregues porque a Minas Arena reteve o resultado dos exames. Assim, vamos conseguir auditar esses testes e saber se foram fidedignos e responsabilizar aqueles que, porventura, não tenham cumprido o protocolo como deviam", afirmou.