Quase 530 dias depois, o Mineirão vai receber torcedores, ainda durante a pandemia de COVID-19. Na noite desta quarta-feira, Atlético e River Plate se enfrentam pela partida de volta das quartas de final da Copa Libertadores com a presença de cerca de 16 mil pessoas (30% da capacidade total do estádio). O retorno do público anima o volante Jair, que, de forma descontraída, chegou a soltar um palavrão para elogiar os atleticanos.
"A gente comenta às vezes, porque realmente alguns jogadores ainda não pegaram o estádio cheio com torcida. Eu falo que a torcida do Galo é uma torcida foda demais. Desculpa a palavra, mas é uma torcida que, quando o estádio está lotado, nos incentiva. A gente sente mesmo dentro de campo o que é uma torcida de verdade. A massa... não tenho nem palavras para explicar", disse, em entrevista na tarde desta segunda-feira.
A última vez da torcida no Mineirão foi em 7 de março de 2020, quando o Atlético derrotou o Cruzeiro por 2 a 1 em clássico válido pela primeira fase do Campeonato Mineiro. Aproximadamente 50 mil torcedores do Galo acompanharam o triunfo. De lá para cá, passaram-se 17 meses e 89 partidas sem público no estádio.
Nesta quarta, os torcedores poderão acompanhar uma partida decisiva a partir das 21h30. O Atlético venceu o River na Argentina por 1 a 0 e jogar por um empate para avançar à semifinal da Libertadores. Apesar da vantagem, Jair não quer saber de administrar o placar - e sim ampliá-lo.
"O River é um time que tem que ser respeitado, a gente sabe da força que eles têm. Então, a gente não pode entrar no ‘oba-oba’. Vai ser um jogo muito difícil, uma final para a gente. Temos que entrar ligados do começo ao fim, mostrar nossa força dentro de casa e impor o nosso ritmo para sair com o resultado positivo", disse.
COVID-19 em Minas e em BH
A volta dos torcedores ocorre em um momento em que a pandemia de COVID-19 ainda faz vítimas. Em boletim epidemiológico divulgado na manhã desta segunda-feira, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou a ocorrência de 11 mortes e 1.113 casos detectados nas 24 horas anteriores.
Tratam-se de números reduzidos em função do sistema de coleta dos dados. Em geral, as atualizações de segunda e terça-feira informam quantidades inferiores às reais. Os outros dias da última semana, por exemplo, registraram sempre mais de 100 mortes e 3 mil casos novos em 24 horas. São valores mais próximos da realidade.
Em Belo Horizonte, foram 387 novos casos e oito novas mortes em 24 horas segundo o boletim mais recente, divulgado na última sexta-feira. A vacinação avança ainda em passos lentos na capital mineira.
Para entrar no estádio, os torcedores precisam apresentar um teste negativo para COVID-19 realizado com antecedência máxima de 72 horas em relação ao horário do início da partida. Normas regulares do protocolo anti-coronavírus devem ser seguidas, como uso de máscara e distanciamento social.
"A gente comenta às vezes, porque realmente alguns jogadores ainda não pegaram o estádio cheio com torcida. Eu falo que a torcida do Galo é uma torcida foda demais. Desculpa a palavra, mas é uma torcida que, quando o estádio está lotado, nos incentiva. A gente sente mesmo dentro de campo o que é uma torcida de verdade. A massa... não tenho nem palavras para explicar", disse, em entrevista na tarde desta segunda-feira.
A última vez da torcida no Mineirão foi em 7 de março de 2020, quando o Atlético derrotou o Cruzeiro por 2 a 1 em clássico válido pela primeira fase do Campeonato Mineiro. Aproximadamente 50 mil torcedores do Galo acompanharam o triunfo. De lá para cá, passaram-se 17 meses e 89 partidas sem público no estádio.
Saiba mais
"O River é um time que tem que ser respeitado, a gente sabe da força que eles têm. Então, a gente não pode entrar no ‘oba-oba’. Vai ser um jogo muito difícil, uma final para a gente. Temos que entrar ligados do começo ao fim, mostrar nossa força dentro de casa e impor o nosso ritmo para sair com o resultado positivo", disse.
COVID-19 em Minas e em BH
A volta dos torcedores ocorre em um momento em que a pandemia de COVID-19 ainda faz vítimas. Em boletim epidemiológico divulgado na manhã desta segunda-feira, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou a ocorrência de 11 mortes e 1.113 casos detectados nas 24 horas anteriores.
Tratam-se de números reduzidos em função do sistema de coleta dos dados. Em geral, as atualizações de segunda e terça-feira informam quantidades inferiores às reais. Os outros dias da última semana, por exemplo, registraram sempre mais de 100 mortes e 3 mil casos novos em 24 horas. São valores mais próximos da realidade.
Em Belo Horizonte, foram 387 novos casos e oito novas mortes em 24 horas segundo o boletim mais recente, divulgado na última sexta-feira. A vacinação avança ainda em passos lentos na capital mineira.
Para entrar no estádio, os torcedores precisam apresentar um teste negativo para COVID-19 realizado com antecedência máxima de 72 horas em relação ao horário do início da partida. Normas regulares do protocolo anti-coronavírus devem ser seguidas, como uso de máscara e distanciamento social.