O Clube Atlético Mineiro informa que fez representação à Conmebol, via Confederação Brasileira de Futebol (CBF), solicitando rigorosas punições ao Club Atlético Boca Juniors pelos atos praticados após o jogo das oitavas da Copa Libertadores, no Mineirão, no último dia 20.
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ATLÉTICO
Via CBF, Atlético pede à Conmebol punições rigorosas ao Boca Juniors
Posicionamento oficial do clube garante que todo o tumulto foi promovido por iniciativa dos argentinos
postado em 24/07/2021 15:58 / atualizado em 24/07/2021 16:10
O
Atlético
informou neste sábado que fez uma representação à
Conmebol
, via
CBF
, solicitando rigorosas punições ao
Boca Juniors
pelos atos de indisciplina praticados no Mineirão, na última terça-feira (20), após o jogo de volta das oitavas de final da
Copa Libertadores
. O time argentino foi eliminado da competição ao ser batido pelo Galo na disputa de pênaltis (3 a 1).
No pedido feito à entidade, o Atlético anexou documentos, vídeos e o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar de Minas Gerais, que comprovam a responsabilidade do Boca Juniors pelos atos de vandalismo. Ainda segundo o Alvinegro, a ação dos 'xeneizes' violaram os princípios de conduta do código disciplinar da Conmebol.
Com a representação, o Atlético espera que a entidade sul-americana aplique severas punições aos infratores, para demonstrar que atitudes como as ocorridas serão passíveis de graves consequências.
Revoltados com a anulação de um gol durante o tempo regulamentar, que terminou empatado por 0 a 0,
integrantes da equipe argentina partiram para cima da arbitragem e promoveram um grande tumulto nos corredores do estádio após a partida
.
Os seguranças do Mineirão fizeram um cerco para os jogadores do Boca não invadirem o vestiário do Atlético. Os atletas 'xeneizes' começaram a agredir os funcionários do estádio, com socos, chutes e arremessando objetos, como copos de água e grades.
Os jogadores e comissão técnica do Boca conseguiram chegar ao corredor de acesso ao vestiário do Atlético, mas voltaram correndo pouco depois. A Polícia Militar apareceu para intervir utilizando gás de pimenta. Os argentinos sentiram bastante os efeitos provocados pela ação dos militares.
Após a partida, a delegação do Boca foi escoltada pela Polícia Militar até a Central de Flagrantes 4 (CEFLAN), no bairro Alípio de Melo, em BH. Lá, foi feito Boletim de Ocorrência para documentar as agressões e os atos de vandalismo registrados pelas câmeras de TV.
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