Jorge Amor Ameal, presidente do Boca Juniors - Foto: Alejandro Pagni/AFP
Em
nota oficial divulgada nesta quarta-feira (21), Jorge Amor Ameal,
presidente do
Boca Juniors , disparou contra a
arbitragem dos duelos diante do Atlético pelas oitavas de final da Libertadores e também criticou
Sérgio Coelho , presidente do Galo. Veja, a seguir, a nota completa do dirigente.
O manifesto afirma que o Boca foi alvo de 'duas falhas inexplicáveis', que anularam 'gols lícitos' e 'destruíram o espírito esportivo' da Copa Libertadores da América.
O clube argentino se queixa das anulações de dois gols - um na partida de ida e outro na de volta - mediante o uso do VAR (árbitro de vídeo). Na visão de Jorge Amor, o Boca foi prejudicado de 'forma traiçoeira'. Ele caracterizou o uso da tecnologia como malicioso e intencionado.
Em seguida, Jorge se referiu à confusão ocorrida no Mineirão após a eliminação de seu clube. Ele mencionou 'expressões violentas' e 'ameaças' do presidente Sérgio Coelho, do Atlético, nos dias que antecederam o confronto. Em sua avaliação, essa tensão contribuiu para os episódios lamentáveis ocorridos em Belo Horizonte nesta terça-feira (20).
O presidente do Boca Juniors concluiu reafirmando que o time foi prejudicado por decisões que pouco têm a ver com o lado 'desportivo', mas sim com um suposto 'manejo arbitrário' da Libertadores por parte da Conmebol.
Com os dois empates em 0 a 0 e posterior vitória em disputa de pênaltis, o Atlético garantiu classificação às quartas de final do torneio continental. Nesta quarta-feira (21), o Galo conhecerá seu adversário na próxima fase do certame - Argentinos Juniors ou River Plate.
Fotos da delegação do Boca Juniors na delegacia em BH
A delegação do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão no Mineirão após a eliminação diante do Atlético, nos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. - Edésio Ferreira/EM/D.A Press
A delegação do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão no Mineirão após a eliminação diante do Atlético, nos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. - Edésio Ferreira/EM/D.A Press
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A delegação do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão no Mineirão após a eliminação diante do Atlético, nos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. - Edésio Ferreira/EM/D.A Press
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Nota oficial do presidente do Boca Juniors
O Clube Atlético Boca Juniors, instituição de 116 anos de história, sofreu nesta série contra o Atlético Mineiro duas falhas inexplicáveis anulando gols lícitos que destruíram o espírito esportivo do torneio mais prestigiado do continente.
Hoje nossos sócios, torcedores, jogadores e corpo técnico foram prejudicados de forma traiçoeira, interpretando de maneira maliciosa e intencionada a tecnologia do VAR (árbitro de vídeo).
O acontecido marca um feito sem precedentes, por ser o único caso onde ganhando os dois jogos de uma série, um clube termina eliminado da competição.
Situações como as vividas nas últimas temporadas deixam claro o manejo tendencioso do nosso futebol continental.
Tampouco podemos deixar passar o fato de que a máxima autoridade (presidente) do Clube Atlético Mineiro disparou com expressões violentas e ameaças durante vários dias até chegar aos lamentáveis fatos em que foram danificados fisicamente os nossos jogadores, corpo técnico e dirigentes, que estiveram por mais de 12 horas em situações lamentáveis com a finalidade de não romper a bolha sanitária.
Mais uma vez, fomos prejudicados por decisões que pouco têm a ver com o desportivo e muito com o manejo arbitrário de uma competição que não merece isso.
Jorge Amor Ameal
Presidente do Boca Juniors
Fotos de Everson decisivo nos pênaltis, com defesas e gol
Goleiro Everson, do Atlético, foi herói na decisão por pênaltis contra o Boca Juniors ao defender duas cobranças e ao marcar o gol da classificação: 3 a 1 nas batidas alternadas após 0 a 0 no tempo normal, no Mineirão. - Ramon Lisboa/EM/D. A Press
Goleiro Everson, do Atlético, foi herói na decisão por pênaltis contra o Boca Juniors ao defender duas cobranças e ao marcar o gol da classificação: 3 a 1 nas batidas alternadas após 0 a 0 no tempo normal, no Mineirão. - Ramon Lisboa/EM/D. A Press
Goleiro Everson, do Atlético, foi herói na decisão por pênaltis contra o Boca Juniors ao defender duas cobranças e ao marcar o gol da classificação: 3 a 1 nas batidas alternadas após 0 a 0 no tempo normal, no Mineirão. - Ramon Lisboa/EM/D. A Press
Goleiro Everson, do Atlético, foi herói na decisão por pênaltis contra o Boca Juniors ao defender duas cobranças e ao marcar o gol da classificação: 3 a 1 nas batidas alternadas após 0 a 0 no tempo normal, no Mineirão. - Ramon Lisboa/EM/D. A Press
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Goleiro Everson, do Atlético, foi herói na decisão por pênaltis contra o Boca Juniors ao defender duas cobranças e ao marcar o gol da classificação: 3 a 1 nas batidas alternadas após 0 a 0 no tempo normal, no Mineirão. - Ramon Lisboa/EM/D. A Press
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Goleiro Everson, do Atlético, foi herói na decisão por pênaltis contra o Boca Juniors ao defender duas cobranças e ao marcar o gol da classificação: 3 a 1 nas batidas alternadas após 0 a 0 no tempo normal, no Mineirão. - Bruna Prado/AFP