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COPA LIBERTADORES

Atlético: boletim mostra acusações de crimes contra atletas do Boca Juniors

Confusão rendeu processos policiais, que os jogadores responderão em liberdade

Redação
Câmera de segurança flagrou momento de ataque dos jogadores do Boca - Foto: REPRODUÇÃO
A confusão entre atletas do Boca Juniors e seguranças resultou em noite em claro e pagamento de fiança para os argentinos, que ficaram a madrugada desta quarta-feira prestando esclarecimentos à Polícia Civil, após eliminação para o Atlético, no Mineirão, em jogo das oitavas de final da Copa Libertadores.


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A Polícia Civil disse que identificou sete autores de crimes. De acordo com a corporação, duas ocorrências foram recebidas.

"Na primeira, dois integrantes da delegação argentina foram autuados em flagrante pelo crime de dano qualificado. Foi arbitrada fiança no valor de R$ 3 mil, para cada flagranteado. Após o pagamento, eles foram liberados e responderão o processo em liberdade", frisou a Polícia Civil, em nota.

"Já na segunda ocorrência, outros quatro integrantes da delegação assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelos crimes de lesão corporal e desacato, assumindo o compromisso de comparecer em futura audiência no Juizado Especial Criminal", acrescentou.  


Fotos da delegação do Boca Juniors na delegacia em BH

A delegação do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão no Mineirão após a eliminação diante do Atlético, nos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. - Edésio Ferreira/EM/D.A Press
A delegação do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão no Mineirão após a eliminação diante do Atlético, nos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. - Edésio Ferreira/EM/D.A Press
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A delegação do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão no Mineirão após a eliminação diante do Atlético, nos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. - Edésio Ferreira/EM/D.A Press
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A reportagem teve acesso a um boletim de ocorrência, que explica a briga.
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"Após o término da partida, iniciou-se uma briga generalizada na zona mista do Mineirão entre jogadores do Boca Juniors e seguranças do Atlético. Os policiais militares que estavam no estacionamento do estádio preparando a escolta de volta das equipes foram acionados pelos seguranças do Atlético e seguranças privados  da administradora do estádio. Com isso, os militares deslocaram ao local indicado e visualizaram vários jogadores do Boca Juniors em confronto com seguranças, tentando invadir o espaço destinado ao Atlético", diz.

"Os jogadores do Boca arremessaram vários objetos contra seguranças, gradis, lixeiras, bebedouro e garrafas. No momento em que os policiais chegaram, os jogadores lançaram garrafas, lixeiras e outros objetos contra os militares. Os policiais utilizaram do instrumento de menor potencial ofensivo, espargidos de pimenta, para conter a briga generalizada. Na tentativa de retornar, os jogadores do Boca Juniors pararam dentro do vestiário destinado ao time", acrescenta.


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Um jogador do Boca Juniors ainda é acusado de cuspir em um policial militar: "Nesse momento, quando os jogadores da delegação do Boca Juniors retornavam para o vestiário, o jogador de número 5 do time do Boca Juniors, Carlos Zambrano, deu uma cusparada contra o soldado Viana do batalhão ROTAM, conforme se observa pelas câmaras de segurança".

De acordo com o boletim de ocorrência, 13 pessoas alegam ter sido vítimas da violência dos atletas do Boca Juniors. Entre os danos no estádio estão quatro portas de madeira, duas dispenser de álcool em gel e dois bebedouros, entre outros.
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Os acusados são os seguintes:


1) Sebastián Villa jogou bebedouro contra seguranças e oficiais, segundo as imagens.


2) Cristian Pavón jogou bebida contra agentes de segurança, oficiais e policiais, segundo as imagens.

3 e 4) Rojo e González atacaram agentes e autoridades de segurança, segundo imagens do circuito de segurança. Além disso, observam que Rojo tirou um extintor de incêndio da porta do vestiário de Mineiro, embora as imagens não captam que ele foi arremessado.

5) Norberto Briasco ataca um dirigente do Atlético e tenta acertá-lo com uma barra de ferro retirada do estádio.

6) Carlos Zambrano cuspiu em policiais do batalhão ROTAN (Operações Policiais Especiais).

 

7) Sr. Araújo, funcionário do Boca Juniors, desferiu um soco no rosto de um dos segurança, conforme monstra os vídeos