A delegação do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão no Mineirão após a eliminação diante do Atlético, nos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América.
Fotos da delegação do Boca Juniors na delegacia em BH
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Edésio Ferreira/EM/D.A Press
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Em nota, a Polícia Civil informou que recebeu duas ocorrências do caso. Pela primeira, dois integrantes da delegação argentina foram autuados em flagrante por crime de dano qualificado. Eles foram liberados após pagamento de fiança de R$ 3 mil e responderão o processo em liberdade.
Já na segunda ocorrência, outros quatro integrantes da delegação assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelos crimes de lesão corporal e desacato, assumindo o compromisso de comparecer em futura audiência no Juizado Especial Criminal. Os nomes não foram divulgados.
Após a liberação, a delegação do Boca Juniors seguiu direto ao Aeroporto Internacional de Confins para a viagem de volta a Buenos Aires. Inicialmente, o voo seria às 23h dessa terça.
Já na segunda ocorrência, outros quatro integrantes da delegação assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelos crimes de lesão corporal e desacato, assumindo o compromisso de comparecer em futura audiência no Juizado Especial Criminal. Os nomes não foram divulgados.
Após a liberação, a delegação do Boca Juniors seguiu direto ao Aeroporto Internacional de Confins para a viagem de volta a Buenos Aires. Inicialmente, o voo seria às 23h dessa terça.
A delegação do Boca Juniors permaneceu completa na delegacia por determinação do técnico Miguel Ángel Russo. Inicialmente, apenas oito integrantes da equipe identificados na confusão seriam levados para depoimentos: Gayoso (preparador de goleiros), Somoza (assistente técnico), e os jogadores Cascini, Rojo, Izquierdoz, Villa, Zambrano e Javi García.
Os ônibus do time saíram escoltados do estádio pela Polícia Militar até a Central de Flagrantes 4. Lá, foi feito Boletim de Ocorrência para documentar as agressões e os atos de vandalismo registrados pelas câmeras de TV. Representantes do Consulado da Argentina em BH deram assistência ao clube.
Durante a permanência dos argentinos no local, a Polícia Militar montou uma barreira na porta da CEFRAN 4, localizada na Avenida João XXIII, no Alípio de Melo, impedindo a saída dos ônibus do Boca até a conclusão dos depoimentos.
Confusão
Tão logo o jogo no Mineirão foi encerrado, os argentinos partiram para a violência na área de zona mista. Alguns chegaram a atirar cavaletes e um bebedouro em seguranças do Atlético. Ainda assim, seguiram rumo ao vestiário do Galo e dos árbitros. No caminho, promoveram agressões e depredaram o estádio. A Polícia Militar foi acionada e conteve a delegação do Boca com gás de pimenta.
Fotos de Everson decisivo nos pênaltis, com defesas e gol
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Ramon Lisboa/EM/D. A Press
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