O presidente do Atlético, Sérgio Coelho, "protegeu" o vestiário do time durante a confusão envolvendo jogadores e comissão técnica do Boca Juniors, logo após o fim da partida no Mineirão. Os argentinos se revoltaram com a eliminação da Copa Libertadores e tentaram invadir o vestiário da arbitragem, que anulou um gol da equipe no tempo normal. No caminho, os visitantes entraram em confronto com os alvinegros.
Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o presidente Sérgio Coelho na porta do vestiário atirando garrafas de água nos argentinos. Ao lado dele está Nacho Fernández, tentando pedir calma aos compatriotas.
As imagens da ESPN mostraram o momento do início da confusão. Os seguranças do Mineirão fizeram um cerco para os jogadores do Boca não invadirem os vestiário do Atlético e da arbitragem. Os atletas da equipe argentina começaram a agredir os funcionários do estádio, com socos, chutes e arremessando objetos, como copos de água e grades.
Os atletas e comissão técnica do Boca conseguiram chegar ao corredor de acesso ao vestiário do Atlético, mas voltaram correndo pouco depois. A Polícia Militar apareceu para intervir utilizando gás de pimenta. Os argentinos sentiram bastante os efeitos provocados pela ação dos militares.
O jogo foi quente no Mineirão, principalmente após o gol anulado do Boca, marcado por Weigandt, anulado pelo VAR por impedimento de Diego González.
Durante a ida do árbitro uruguaio Esteban Daniel Ostojich Vegah, muito empurra-empurra dos dois times, com expulsão de Victor, gerente de futebol do Atlético, e de um membro da comissão técnica do Boca Juniors.
Classificado às quartas de final, o Atlético aguarda o seu adversário. Nesta quarta-feira, o Argentinos Juniors recebe o River Plate em casa. No primeiro confronto, empate por 1 a 1.