O lateral-esquerdo Dodô, do Atlético, afirmou ter se recuperado antes do previsto de uma lesão muscular na parte posterior da coxa esquerda. Ele se machucou na vitória por 1 a 0 sobre o Internacional, em 18 de junho, pelo Campeonato Brasileiro, e retornou aos gramados pouco mais de três semanas depois, em 13 de julho, no empate por 0 a 0 com o Boca Juniors, na Bombonera, pelo confronto de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. Já nesse domingo, Dodô suportou os 90 minutos do triunfo por 2 a 1 em cima do Corinthians, em São Paulo, pela 12ª rodada da Série A.
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“Foram semanas de muito empenho, tratamento de horas e horas. Deixo meu agradecimento ao departamento médico do Atlético, que trabalhou comigo nesta semana. O prazo era um pouquinho mais longo do que foi, então conseguimos um resultado bom na recuperação. Me senti bem, o jogo contra o Corinthians foi o primeiro de 90 minutos depois da volta, já havia entrado na Argentina. Estou me sentindo bem, espero amanhã estar à disposição para ajudar”, disse o jogador.
A reabilitação completa de Dodô é de extrema importância para o Galo, uma vez que o titular da posição, Guilherme Arana, está com a Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão. O técnico Cuca chegou a colocar o zagueiro Junior Alonso na função no duelo contra o Boca, na Argentina, há uma semana. Nessa ocasião, Dodô entrou no lugar de Réver aos 33 minutos do segundo tempo e ajudou o time a segurar o resultado. No confronto de volta, o alvinegro precisa vencer para se classificar no tempo normal. Em caso de novo 0 a 0, a vaga nas quartas de final da Libertadores será definida nos pênaltis.
“Não fizemos um jogo ruim na Argentina. A expectativa em cima da nossa equipe é grande por causa da qualidade que a gente tem, mas um empate na Bombonera nunca é um resultado ruim. O retrospecto dos brasileiros lá a gente sabe que não é dos melhores. A gente espera vencer em casa. Precisamos da vitória e é isso que vamos buscar amanhã”, declarou o lateral.
Perguntado sobre a proposta de jogo do Atlético, Dodô preferiu não expor. “De fora a gente presta atenção. Depois analisamos vídeos e tudo mais, não só dos jogadores individualmente, como da equipe como um todo. São estratégias que a gente adota internamente, é difícil falar para vocês, guardamos para nós neste momento. Óbvio que a comissão técnica e os jogadores já fizeram uma análise e vamos fazer ainda na hora do jogo”.
O lateral-esquerdo ainda ressaltou a tradição do adversário, que tem em sua sala de troféus seis títulos da Copa Libertadores e três do Mundial de Clubes. “O Boca é um grande time, não só os jogadores que defendem o time hoje, mas a história do Boca é muito importante no nosso continente e tem que ser respeitada sim”.
“A gente sabe da responsabilidade. É um jogo importante, já tenho alguns anos de experiência, sei controlar essa ansiedade. Óbvio que a gente fica na expectativa grande, é um jogo importante, que vale muito para nós jogadores e para o clube. Estamos felizes de viver esse momento, é uma expectativa boa”.
Novamente questionado acerca da estratégia do Atlético, Dodô disse que as variações ocorrem de forma natural, a depender das circunstâncias da partida. Com relação às peças do Boca a serem neutralizadas, citou o nome do atacante Cristian Pavón, de 25 anos, que representou a Seleção da Argentina na Olimpíada de 2016 e na Copa do Mundo de 2018.
“São estratégias que acontecem durante a partida. A imprensa e a torcida às vezes ficam muito presas a essas coisas de esquema tático, de linha de quatro, de linha de cinco, mas durante o jogo isso varia. Até mesmo a gente mudou várias vezes durante o jogo, uma hora estamos com uma linha de quatro, outra hora com uma linha de três. O que vale mesmo são os jogadores e suas características. O Boca tem um time muito bom, Pavón é um deles, jogador de renome internacional que com certeza vai nos dar trabalho amanhã. Será um jogo difícil”.
Na Copa Libertadores, o Atlético desbancou Cerro Porteño, América de Cali e La Guaira e avançou em primeiro lugar no Grupo H, com 16 pontos - cinco vitórias, um empate, 15 gols marcados e apenas três sofridos. Por sua vez, o Boca Juniors terminou como vice-líder do Grupo C, com 10 pontos, abaixo do Barcelona do Equador (13) e à frente de Santos e The Strongest (6 cada). Em seis jogos, o time argentino ganhou três, empatou um e perdeu dois, com seis gols a favor e dois contra.
Na Copa Libertadores, o Atlético desbancou Cerro Porteño, América de Cali e La Guaira e avançou em primeiro lugar no Grupo H, com 16 pontos - cinco vitórias, um empate, 15 gols marcados e apenas três sofridos. Por sua vez, o Boca Juniors terminou como vice-líder do Grupo C, com 10 pontos, abaixo do Barcelona do Equador (13) e à frente de Santos e The Strongest (6 cada). Em seis jogos, o time argentino ganhou três, empatou um e perdeu dois, com seis gols a favor e dois contra.