Após quase um ano de Atlético, o lateral-direito Mariano já entendeu o espirito do clube e da torcida. Famoso por conquistar títulos 'sofridos', o clube foi sorteado para enfrentar um dos favoritos da Copa Libertadores nas oitavas de final da competição, o Boca Juniors-ARG. No entanto, o jogador de 35 revelou que o duelo não foi uma surpresa para ele e alguns companheiros do grupo.
Em entrevista a ESPN nesta terça-feira, Mariano revelou que os atletas já esperavam uma equipe forte na competição continental. "O pessoal não ficou surpreso, porque falam aqui, comentam que o Atlético é sofrido, é na raça e tudo mais. Então com certeza viria uma equipe forte para nos enfrentar. Alguns já esperavam um dos argentinos, ou River ou Boca. Para muitos não foi surpresa."
Dono da melhor campanha da primeira fase, o Atlético somou 16 pontos em seis jogos, com cinco vitórias e um empate. Para o lateral, independente do desempenho da equipe e do primeiro lugar na fase de grupos, o time iria enfrentar um adversário difícil.
"A gente fez uma campanha muito boa na Libertadores, então eu acho que no mata-mata agora, nessas fases de Libertadores, não tem uma equipe que você fala, queria pegar essa equipe e vai ser fácil. São jogos difíceis, então o que cairia para nós como adversário com certeza seria difícil", explicou.
O Atlético visita o Boca nesta terça-feira, às 19h15, na Bombonera, em Buenos Aires, na Argentina, no jogo de ida das oitavas da Libertadores. Mariano afirmou que, apesar da dificuldade de enfrentar o clube argentino fora de casa, há um ponto positivo.
"Claro que o Boca é o Boca. Sabemos a história do Boca em mata-mata. Acho que o ponto (inaudível)... vamos dizer se é positivo, imagina o Boca na Bombonera lotada. Acho que a questão de não ter a torcida vai ser positivo. Vamos jogar de igual para igual, tanto eles no Mineirão, quanto nós na Bombonera", disse.
Após vários jogos na reserva de Guga, Mariano assumiu a titularidade na lateral-direita da equipe. Na temporada, já são 21 jogos disputados e um gol marcado.