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Análise: Voltas de Nacho e Savarino permitem volta do Galo arrasador

Ao lado de Zaracho, dois titulares se destacam e permitem o brilho de outra estrela, Hulk, na goleada por 4 a 1 sobre o Atlético-GO, pelo Brasileiro

Paulo Galvão
Argentinos Nacho Fernández e Zaracho comemoram gol na goleada sobre o Atlético-GO, no Mineirão - Foto: Pedro Souza/Atlético

Os retornos do armador Nacho Fernández e do atacante Savarino, além da excelente atuação do armador Zaracho, foram decisivos para que o Atlético reencontrasse o caminho das vitórias na temporada 2021 depois de três partidas. Na goleada por 4 a 1 sobre o Atllético-GO, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro, praticamente todo o time foi bem, mas o trio se destacou, até por permitir que outro jogador voltasse a bilhar: Hulk.



 

Sem o apoio de Nacho e Savarino, principalmente, o super herói alvinegro se sentiu um tanto quanto solitário e pouco conseguiu fazer contra Chapecoense, Ceará e Santos. Mas com eles chamando atenção dos adversários, voltou a brilhar diante dos goianos, criando jogadas, dando assistências e tentando o gol.

 

A expectativa é que o Galo tenha reencontrado o bom caminho. Ainda mais porque contará com a volta de jogadores importantes contra o Cuiabá, domingo, na capital mato-grossense, como o lateral-esquerdo Guilherme Arana.

 

Com mais gente à disposição, Cuca já deverá pensar em conquistar mais três pontos, mas também em preparar o time para um jogo que é especial para os atleticanos: contra o Flamengo, quarta-feira, às 19h, no Gigante da Pampulha. Se todos estiverem inspirados como diante do Dragão, as chances de sucesso são grandes.



 

O que não pode é perder pontos mais uma vez para times que não deverão disputar as primeiras posições e muito menos o título, caso do Dourado. Que tenha aprendido a lição com os tropeços contra Chapecoense e Ceará.

 

Deve também pensar sobre o atual estádio de alguns reservas. Ficou provado que, atualmente, alguns deles não estão à altura dos titulares, como se pensava no início do Brasileiro. É preciso trabalhar para recuperá-los.