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Cuca mostra preocupação com ausências, e Atlético pode buscar reforços

Galo vai perder atletas por 40 dias por causa da Copa América

Redação
Cuca está preocupado com as ausências no Atlético - Foto: Pedro Souza / Atlético
O técnico Cuca, do Atlético, evita falar publicamente que precisa de reforços, mas destacou que tem preocupação com as ausências no elenco em função das convocações para as seleções nacionais. Por isso, o Galo pode voltar ao mercado em busca de contratações.


Cuca perderá por até 40 dias atletas chamados para a Copa América. Junior Alonso (Paraguai), Alan Franco (Equador), Savarino (Venezuela), Nacho Fernádez (Argentina) e Vargas (Chile) podem ser convocados. Além disso, Guga e Arana servirão a Seleção Olímpica e desfalcarão o time.

"Tenho agora nessa janela cinco selecionáveis que ficam de fora, tenho Bueno que vence contrato dele em um mês. Tenho Tardelli, que hoje mesmo está conversando com o presidente (Tardelli não renovará com o Atlético). São jogadores que a gente tem que ver o que vai acontecer. E dentro disso analisar, fazer uma perspectiva de futuro, vê o que a gente tem e não tem, e conversar sempre, ressaltando que estamos contentes com o grupo", disse o treinador, em entrevista ao programa 'Donos da Bola', da Band.

Cuca destacou que ficará com poucos zagueiros com a convocação de Junior Alonso.

"Eu estou muito contente com o Réver, com o Gabriel, que fez um grande jogo no Paraguai, com o Igor, que tem evoluído, o Alonso vocês sabem quem é. Tenho preparado o Micael naturalmente. Não sei o que vai acontecer com o Bueno. Estou contente com os jogadores que tenho. Lógico que a convocação do Alonso me faz ficar com três, não posso perder nenhum. Se perder um, faz falta. É uma coisa que a gente está olhando com cuidado. Eu ainda não fiz avaliação com o Rodrigo Caetano, campeonato terminou no sábado, na terça teve jogo. Quando a gente puder, a gente vai sentar e conversar".


Libertadores: os 14 times que foram líderes gerais nos grupos e ganharam título

Palmeiras (2020) - O primeiro exemplo para o Atlético é recente. O Palmeiras da temporada 2020 foi líder geral da fase de grupos pela terceira vez consecutiva e, finalmente, conseguiu o tão sonhado bicampeonato. Após fazer 16 pontos na etapa classificatória, eliminou Delfín-EQU, Libertad-PAR, River Plate-ARG e Santos no mata-mata. - Mauro Pimentel/AFP
Atlético Nacional-COL (2016) - O forte Atlético Nacional-COL, comandado por Reinaldo Rueda, foi o líder geral da fase de grupos, com 16 pontos e nenhum gol sofrido. Na etapa eliminatória, a equipe de Armani, Berrío, Guerra, Borja e companhia bateu Huracán-ARG, Rosario Central-ARG, São Paulo e Independiente Del Valle-EQU. - Raul Arboleda/AFP
Atlético (2013) - Outra inspiração para o Atlético pode ser... o Atlético! Em 2013, o time - também comandado pelo técnico Cuca - foi o líder geral, com 15 pontos. No mata-mata, superou São Paulo, Tijuana-MEX, Newell's Old Boys-ARG e Olimpia-PAR para ser campeão. - Douglas Magno/AFP
River Plate-ARG (1996) - Enzo Francescoli, Juan Pablo Sorín, Marcelo Gallardo, Pablo Aimar, Hernán Crespo... Em 1996, o River Plate-ARG conseguiu o segundo título da Libertadores após ser o melhor time da fase de grupos, com 14 pontos. No mata-mata até a taça, eliminou Sporting Cristal-PER, San Lorenzo-ARG, Universidad de Chile-CHI e América de Cáli-COL. - Conmebol
Peñarol-URU (1987) - O pentacampeonato do histórico Peñarol-URU foi um dos títulos mais dramáticos da história da Copa Libertadores, após Diego Aguirre - ex-técnico do Atlético - marcar nos segundos finais da decisão diante do América de Cáli-COL. Antes, o time comandado por um ainda jovem Óscar Tabárez foi o melhor da primeira fase de grupos. Na etapa semifinal (também disputada em formado de grupos), eliminou River Plate-ARG e Independiente-ARG. - Conmebol
River Plate-ARG (1986) - O gol de Juan Gilberto Funes na final contra o América de Cáli-COL levou o River Plate-ARG à glória eterna pela primeira vez, em 1986. Naquele ano, os argentinos foram os melhores da fase de grupos, mesmo estando na chave dos poderosos Boca Juniors-ARG e Peñarol-URU. Na fase semifinal (também em grupos), superou o atual campeão Argentinos Juniors-ARG e o Barcelona de Guayaquil-EQU. - Conmebol
Grêmio (1983) - Em 1983, o Grêmio deixou o Flamengo de Zico para trás e terminou a fase de grupos como líder, com cinco vitórias e um empate. Na etapa semifinal (também em grupos), eliminou Estudiantes e América de Cáli-COL. A decisão foi contra o tradicionalíssimo Peñarol-URU, com vitória por 3 a 2 no agregado para o time de Renato Gaúcho. - Conmebol
Nacional-URU (1980) - O Nacional-URU do artilheiro Waldemar Victorino foi o melhor da fase de grupos ao superar o Vélez-ARG no saldo de gols (dez a oito), critério que não era utilizado à época. Na etapa semifinal (também em grupos), deixou Olimpia-PAR e O'Higgins-CHI para trás. A decisão foi vencida contra o Internacional. - Conmebol
Cruzeiro (1976) - O arquirrival Cruzeiro também pode servir de inspiração para o Atlético. Em 1976, o time celeste fez mais pontos que todos na fase de grupos, em que enfrentou rivais tradicionais, como Olimpia-PAR e Internacional. Na etapa semifinal, desbancou LDU-EQU e Alianza Lima-PER. As finais foram diante do poderoso River Plate-ARG. - Conmebol
Independiente-ARG (1972) - Nenhum time fez mais pontos que o 'Rei de Copas' Independiente-ARG na primeira fase da Copa Libertadores de 1972. Na fase semifinal (também em grupos), os argentinos deixaram para trás São Paulo e Barcelona de Guayaquil-EQU. A final foi contra o Universitario-PER e consagrou o tricampeonato. - Conmebol
Nacional-URU (1971) - O Atlético pode recorrer a um exemplo do ano em que conquistou o Campeonato Brasileiro. Em 1971, o Nacional-URU foi o líder geral da primeira fase, com cinco vitórias e um empate. Na etapa semifinal (também em grupos), deixou Palmeiras e Universitario-PER para trás. O primeiro dos três títulos da Libertadores veio com vitória contra o Estudiantes-ARG na final. - Conmebol
Estudiantes-ARG (1968) - Tetracampeão da Copa Libertadores, o Estudiantes-ARG conquistou as taças de 1968, 1969, 1970 e 2009. Na campanha que culminou com a primeira delas, o time foi o melhor da primeira fase empatado com o Palmeiras. Na segunda fase (também em grupos), superou Independiente-ARG e Universitario-PER. Em seguida, eliminou o Racing-ARG na semifinal e o Palmeiras na decisão. - Conmebol
Independiente-ARG (1964) - A caminhada até o primeiro título do maior campeão da Libertadores começou com a melhor campanha da fase de grupos. Na semifinal, o Independiente-ARG eliminou o Santos; na final, superou o Nacional-URU. - Conmebol
Santos (1962) - O Santos de Pelé, Coutinho e Pepe é inspiração para o Atlético de 2021. Em 1962, o time da Vila Belmiro fez a melhor campanha da fase de grupos. No mata-mata, superou a Universidad Católica-CHI na semifinal e o forte Peñarol-URU na grande decisão. - Conmebol