Diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano rebateu as acusações do técnico Lisca, do América, de que o Galo foi favorecido com "inversões de mando" de campo ao longo do Campeonato Mineiro. O time alvinegro concluirá a competição com 15 jogos, dos quais apenas dois foram disputados fora de Belo Horizonte.
O comandante americano desabafou sobre o tema após o empate por 0 a 0 na partida de ida da final, nesse domingo, no Independência. As críticas foram direcionadas à Federação Mineira de Futebol (FMF).
"E agora Federação Mineira? E todas essas inversões de mando que vocês fizeram? Cadê a credibilidade do campeonato? É a pergunta que eu deixo no ar. Eles jogaram o campeonato ‘cidadino’, nós jogamos o estadual", disse.
Rodrigo Caetano discordou: "Esse tipo de colocação dele, na minha visão, é equivocada. O que o Galo mais tem feito neste momento é viajado", afirmou o dirigente alvinegro, ao fazer menção a viagens do Atlético para jogos da Copa Libertadores.
"Se nós não temos nenhum receio e nenhum tipo de desculpa para viajar para Caracas e principalmente agora para Barranquilla - oito horas de viagem -, enfrentar o que enfrentamos e enfrentarmos o América numa final de campeonato, a gente viajaria para qualquer outra cidade aqui no Campeonato Mineiro", prosseguiu.
"Não vejo isso como algo que vá gerar qualquer tipo de vantagem ou desvantagem. Não vejo nenhum tipo de vantagem. As justificativas, nesse sentido, do Lisca não têm o menor fundamento", argumentou o diretor do Galo.
Jogos transferidos
Ao longo do campeonato, três partidas do Atlético como visitante foram transferidas do interior para a capital: contra Patrocinense e Athletic, na fase classificatória, e diante do Tombense, na semifinal.
Em 13 de março, pela quarta rodada da primeira fase do Mineiro, o Atlético iria a Patrocínio enfrentar o Patrocinense, mas o jogo foi transferido para o Independência devido às restrições de jogos na cidade do Triângulo Mineiro, em consequência da pandemia da COVID-19.
No dia 24 de abril, o clube seria o visitante contra o Athletic, em São João del-Rei, pela 11ª rodada do estadual. Por falta de iluminação no Estádio Joaquim Portugal, o jogo foi inicialmente cogitado na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. No entanto, por restrições em função do avanço do coronavírus no município, a partida vencida pelo Galo por 1 a 0 foi disputada também no Horto, em BH.
A terceira partida do Atlético como visitante, com mando invertido, foi como Tombense, pela semifinal. O duelo de ida não pôde ser em Tombos, na Zona da Mata, porque o Estádio Antônio Guimarães de Almeida não estava preparado para uso do sistema de árbitro de vídeo (VAR). Com a partida transferida para o Independência, o Galo derrotou o adversário por 3 a 0.
Leia a declaração de Lisca sobre o tema:
"Pelo amor de Deus, é um time que tem uma vantagem, obviamente, mas é um time que jogou só duas vezes fora de casa, é óbvio que eles teriam essa vantagem (de ser campeão com dois empates ou uma vitória e uma derrota pela mesma diferença de gols). Eu nunca vi disso em campeonato nenhum. Estadual eu já joguei matogrossense, gaúcho, paulista, do Oiapoque ao Chuí, eu nunca vi um time jogar só duas vezes fora de casa em 11 rodadas. Aí, agora, eles têm a vantagem no jogo final. E agora Federação Mineira? E todas essas inversões de mando que vocês fizeram? Cadê a credibilidade do campeonato? É a pergunta que eu deixo no ar. Eles jogaram o campeonato ‘cidadino’, nós jogamos o estadual. E agora gente? Espero que isso termine no futebol mineiro, porque isso não existe em lugar nenhum no Brasil. Nunca, ninguém viu isso que acontece aqui em Minas Gerais".
Leia a resposta de Rodrigo Caetano sobre o tema:
"O Lisca dispensa comentários, a qualificação dele e também como figura humana. Ele tem um grande caráter, tem o jeitão dele. Eu já o conheço há muito tempo. Só que esse tipo de colocação dele, na minha visão, é equivocada. O que o Galo mais tem feito neste momento é viajado. Se nós não temos nenhum receio e nenhum tipo de desculpa para viajar para Caracas e principalmente agora para Barranquilla - oito horas de viagem -, enfrentar o que enfrentamos e enfrentarmos o América numa final de campeonato, a gente viajaria para qualquer outra cidade aqui no Campeonato Mineiro. Só para título de registro, nas duas viagens que fizemos no Campeonato Mineiro, nós tivemos que ir até outro estado para poder jogar. Para jogar em Poços de Caldas, fomos a Campinas, em São Paulo. Para jogar contra o Tombense, fomos até Campos, no Rio de Janeiro. O Galo investe muito, é um clube que nos dá todas as condições. Investe muito na questão da logística. Não vejo isso como algo que vá gerar qualquer tipo de vantagem ou desvantagem. Não vejo nenhum tipo de vantagem. As justificativas, nesse sentido, do Lisca não têm o menor fundamento. O América é grande, é um clube hoje de Série A, estruturado, muito bem administrado pelo ex-presidente (Marcus) Salum e hoje pelo presidente Alencar (da Silveira Júnior), conta com uma grande comissão técnica e grandes atletas. E o Galo enfrenta, enfrentou e seguirá enfrentando essas dificuldades de logística. Sabe por quê? Porque na agenda do Galo nos próximos muitos e muitos anos estarão sempre as grandes competições. E não tem jeito. Cabe a nós solucionar os problemas em relação a logística, seja no Campeonato Mineiro, na Libertadores, no Brasileiro ou na Copa do Brasil. Porque isso tem que se fazer sempre no calendário do Galo. E cada clube resolve seus problemas da sua forma. Nós temos um bom investimento no que diz respeito a logística para tentar minimizar o desgaste que a gente tem tido".
O comandante americano desabafou sobre o tema após o empate por 0 a 0 na partida de ida da final, nesse domingo, no Independência. As críticas foram direcionadas à Federação Mineira de Futebol (FMF).
"E agora Federação Mineira? E todas essas inversões de mando que vocês fizeram? Cadê a credibilidade do campeonato? É a pergunta que eu deixo no ar. Eles jogaram o campeonato ‘cidadino’, nós jogamos o estadual", disse.
Rodrigo Caetano discordou: "Esse tipo de colocação dele, na minha visão, é equivocada. O que o Galo mais tem feito neste momento é viajado", afirmou o dirigente alvinegro, ao fazer menção a viagens do Atlético para jogos da Copa Libertadores.
"Se nós não temos nenhum receio e nenhum tipo de desculpa para viajar para Caracas e principalmente agora para Barranquilla - oito horas de viagem -, enfrentar o que enfrentamos e enfrentarmos o América numa final de campeonato, a gente viajaria para qualquer outra cidade aqui no Campeonato Mineiro", prosseguiu.
"Não vejo isso como algo que vá gerar qualquer tipo de vantagem ou desvantagem. Não vejo nenhum tipo de vantagem. As justificativas, nesse sentido, do Lisca não têm o menor fundamento", argumentou o diretor do Galo.
Jogos transferidos
Ao longo do campeonato, três partidas do Atlético como visitante foram transferidas do interior para a capital: contra Patrocinense e Athletic, na fase classificatória, e diante do Tombense, na semifinal.
Em 13 de março, pela quarta rodada da primeira fase do Mineiro, o Atlético iria a Patrocínio enfrentar o Patrocinense, mas o jogo foi transferido para o Independência devido às restrições de jogos na cidade do Triângulo Mineiro, em consequência da pandemia da COVID-19.
No dia 24 de abril, o clube seria o visitante contra o Athletic, em São João del-Rei, pela 11ª rodada do estadual. Por falta de iluminação no Estádio Joaquim Portugal, o jogo foi inicialmente cogitado na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. No entanto, por restrições em função do avanço do coronavírus no município, a partida vencida pelo Galo por 1 a 0 foi disputada também no Horto, em BH.
A terceira partida do Atlético como visitante, com mando invertido, foi como Tombense, pela semifinal. O duelo de ida não pôde ser em Tombos, na Zona da Mata, porque o Estádio Antônio Guimarães de Almeida não estava preparado para uso do sistema de árbitro de vídeo (VAR). Com a partida transferida para o Independência, o Galo derrotou o adversário por 3 a 0.
Leia a declaração de Lisca sobre o tema:
"Pelo amor de Deus, é um time que tem uma vantagem, obviamente, mas é um time que jogou só duas vezes fora de casa, é óbvio que eles teriam essa vantagem (de ser campeão com dois empates ou uma vitória e uma derrota pela mesma diferença de gols). Eu nunca vi disso em campeonato nenhum. Estadual eu já joguei matogrossense, gaúcho, paulista, do Oiapoque ao Chuí, eu nunca vi um time jogar só duas vezes fora de casa em 11 rodadas. Aí, agora, eles têm a vantagem no jogo final. E agora Federação Mineira? E todas essas inversões de mando que vocês fizeram? Cadê a credibilidade do campeonato? É a pergunta que eu deixo no ar. Eles jogaram o campeonato ‘cidadino’, nós jogamos o estadual. E agora gente? Espero que isso termine no futebol mineiro, porque isso não existe em lugar nenhum no Brasil. Nunca, ninguém viu isso que acontece aqui em Minas Gerais".
Leia a resposta de Rodrigo Caetano sobre o tema:
"O Lisca dispensa comentários, a qualificação dele e também como figura humana. Ele tem um grande caráter, tem o jeitão dele. Eu já o conheço há muito tempo. Só que esse tipo de colocação dele, na minha visão, é equivocada. O que o Galo mais tem feito neste momento é viajado. Se nós não temos nenhum receio e nenhum tipo de desculpa para viajar para Caracas e principalmente agora para Barranquilla - oito horas de viagem -, enfrentar o que enfrentamos e enfrentarmos o América numa final de campeonato, a gente viajaria para qualquer outra cidade aqui no Campeonato Mineiro. Só para título de registro, nas duas viagens que fizemos no Campeonato Mineiro, nós tivemos que ir até outro estado para poder jogar. Para jogar em Poços de Caldas, fomos a Campinas, em São Paulo. Para jogar contra o Tombense, fomos até Campos, no Rio de Janeiro. O Galo investe muito, é um clube que nos dá todas as condições. Investe muito na questão da logística. Não vejo isso como algo que vá gerar qualquer tipo de vantagem ou desvantagem. Não vejo nenhum tipo de vantagem. As justificativas, nesse sentido, do Lisca não têm o menor fundamento. O América é grande, é um clube hoje de Série A, estruturado, muito bem administrado pelo ex-presidente (Marcus) Salum e hoje pelo presidente Alencar (da Silveira Júnior), conta com uma grande comissão técnica e grandes atletas. E o Galo enfrenta, enfrentou e seguirá enfrentando essas dificuldades de logística. Sabe por quê? Porque na agenda do Galo nos próximos muitos e muitos anos estarão sempre as grandes competições. E não tem jeito. Cabe a nós solucionar os problemas em relação a logística, seja no Campeonato Mineiro, na Libertadores, no Brasileiro ou na Copa do Brasil. Porque isso tem que se fazer sempre no calendário do Galo. E cada clube resolve seus problemas da sua forma. Nós temos um bom investimento no que diz respeito a logística para tentar minimizar o desgaste que a gente tem tido".