O Atlético vive o momento mais agudo da temporada 2021 até aqui. O time disputou dois jogos da Copa Libertadores e, a partir do fim de semana, terá pela frente o mata-mata do Campeonato Mineiro. Responsável por comandar a equipe na vitória desta terça-feira por 2 a 1 sobre o América de Cáli-COL, pela competição continental, o auxiliar Cuquinha se apoia na ‘força do grupo’ para conseguir bons resultados.
“É uma semana com uma decisão no sábado, uma outra decisão na próxima terça. Agora, é só assim. Então, a força do grupo do Atlético tem que ser mostrada a cada jogo”, disse, em entrevista no Mineirão, após o primeiro triunfo alvinegro no Grupo H da Libertadores. Cuquinha dirigiu o time à beira do campo porque o técnico Cuca estava suspenso após ter sido expulso na última final do torneio.
Agora, o Atlético volta o foco para o Campeonato Mineiro. O time enfrenta o Tombense, neste sábado, a partir das 16h30, no Independência, pela partida de ida da semifinal. Na Libertadores, volta a campo na próxima terça-feira, às 19h15, no Mineirão, contra o Cerro Porteño-PAR.
Agora, o Atlético volta o foco para o Campeonato Mineiro. O time enfrenta o Tombense, neste sábado, a partir das 16h30, no Independência, pela partida de ida da semifinal. Na Libertadores, volta a campo na próxima terça-feira, às 19h15, no Mineirão, contra o Cerro Porteño-PAR.
Com a vitória desta terça-feira, o Atlético chegou aos quatro pontos e ganhou fôlego na disputa por uma vaga nas oitavas de final do torneio sul-americano. O atacante Hulk marcou os dois gols, ambos no segundo tempo. Sánchez descontou para os colombianos, que chegaram a esboçar uma pressão, mas não conseguiram o empate.
“Acho que a gente fez um primeiro tempo bom. Tivemos acho que dez, 12 finalizações. No segundo tempo, criamos, fizemos. Mas, a partir do gol que sofremos, quando não tínhamos corrido risco nenhum até então, começamos a sofrer um pouco de sufoco, o que é uma coisa natural para a Libertadores. A gente não esperava sofrer o gol da forma que sofreu, mas isso acontece. Também teve equilíbrio, segurou (o resultado) e conquistou os três pontos, que era o importante”, Cuquinha.
Leia a entrevista de Cuquinha na íntegra:
Tendência é que Hulk vire titular no lugar de Vargas?
"Não digo inoperância (ofensiva de Vargas). No primeiro tempo, a gente criou bastante chance, só não fizemos o gol. O Hulk entrou no segundo tempo, fez o gol. Mas isso (a titularidade) quem resolve é o Cuca durante a semana. É uma semana com uma decisão no sábado, uma outra decisão na próxima terça. Agora, é só assim. Então, a força do grupo do Atlético tem que ser mostrada a cada jogo."
A pressão sofrida no fim serve de lição?
"Serve. Acho que a gente fez um primeiro tempo bom. Tivemos acho que dez, 12 finalizações. No segundo tempo, criamos, fizemos. Mas, a partir do gol que sofremos, quando não tínhamos corrido risco nenhum até então, começamos a sofrer um pouco de sufoco, o que é uma coisa natural para a Libertadores. A gente não esperava sofrer o gol da forma que sofreu, mas isso acontece. Também teve equilíbrio, segurou (o resultado) e conquistou os três pontos, que era o importante."
Tendência é que Hulk siga jogando como centroavante?
"Não digo tendência (que Hulk seja utilizado definitivamente como centroavante), mas ali a gente tem o Marrony, que sabe fazer como centroavante, tem o Hulk, tem o Vargas, o Sasha. Isso daí o Cuca vai resolver durante a semana. O bom é ter e aproveitar o momento de cada um."
O erro de Tchê Tchê no gol do América de Cáli-COL foi um baque para o time?
"Acho que o baque não pelo erro em si, mas por ter tomado o gol. Acho que a gente começou a administrar o resultado talvez um pouco cedo. Poderíamos ter matado o jogo, feito o terceiro gol. Não fizemos. Acabamos sofrendo o gol num momento em que a gente estava com o controle total do jogo. Mas aí passa a ser o Atlético, que gosta de sofrer um pouco. Então, voltamos a ser o Atlético. E nada é fácil. Mas conseguimos ganhar, o que é mais importante."
Por que o Atlético voltou com mais ‘vontade’ no segundo tempo?
"Não digo vontade, acho até que o gol em si é que passa a dar confiança para o atleta. Daí, tudo flui mais fácil, as jogadas saem, desenvolve melhor. Tudo melhorou. A partir do lance do gol que a gente sofreu o filme virou e foi aquele sufoco. Passa uma certa desconfiança para a gente mesmo, mas o mais importante foi segurar o resultado e ganhar, porque a gente precisava ganhar. Fizemos 30 minutos muito bons no segundo tempo, muito bons. Queira Deus que, daqui para frente, a gente possa fazer 60, 70 minutos dessa forma."