Em entrevista, Gustavo falou sobre suas experiências no futebol e explicou a função de um coordenador técnico de base. Ele destacou que o papel deste profissional é diferente no Atlético, já que precisa ser um 'agregador de áreas'.
“Venho do Grêmio. Trabalhei no Athletico Paranaense e no Paysandu. Tenho uma experiência com futebol, onde migrei de áreas. Trabalhei como treinador, fui auxiliar técnico, coordenador de psicossocial. Há uns bons anos já desempenho a função na coordenação técnica”, disse.
“As principais atribuições do coordenador técnico de futebol são, muitas vezes, ligadas ao campo. O relacionamento com a comissão técnica e o treinador. No Atlético, a gente tem uma visão diferente. É um facilitador de áreas. Então, o coordenador técnico atua flexibilizando o trabalho do psicossocial, da nutrição, da fisioterapia, fisiologia. É um agregador de áreas aliado ao trabalho de campo”, completou.
Gustavo Fragoso também elogiou a estrutura do Atlético. Segundo o profissional, o profissional que trabalha no clube não precisa se preocupar com a qualidade do que é oferecido pelo clube. O coordenador também mencionou a necessidade de alinhar os processos do Galo ao que há de 'moderno no futebol mundial'.
“A gente consegue ter uma visão mais sistêmica, mais global do desenvolvimento do atleta. A visão do coordenador técnico, principalmente no Galo, tem essa visão sistêmica. A estrutura daqui faz inveja a qualquer outro clube do Brasil. O profissional que vem trabalhar aqui não precisa se preocupar com campos, com material, com qualidade do material - que, muitas vezes, influencia muito no trabalho. A gente tem uma questão física muito bem desenvolvida no Galo, e agora estamos aliando a conceitos modernos do futebol mundial, porque a gente procura mirar o que tem de melhor e ver o que a gente pode adaptar ao Galo de acordo com a realidade do clube”, finalizou.