Mais de um ano depois, Atlético e Cruzeiro voltarão a se enfrentar. E o clássico deste domingo, às 16h, coloca frente a frente rivais em situações bem distintas. Do lado alvinegro, o alto investimento tem objetivo claro: conquistar títulos. Do celeste, a crise política e econômica gera dúvidas sobre o desempenho na Série B. Apesar de teoricamente o favoritismo ser atleticano, o técnico Cuca prega respeito ao adversário. Para demonstrar isso, citou um duelo europeu.
“No sábado passado, a gente viu a Juventus de Turim jogando com o Torino. A Juventus empatou em cima da hora, 2 a 2, e o Torino sendo um time com menos qualidade, menos investimento que a Juventus. Só que é clássico, cara”, disse o treinador alvinegro, logo após a vitória desta quarta-feira por 1 a 0 sobre o Pouso Alegre, no Mineirão, pela oitava rodada do Campeonato Mineiro.
Cuca tratou de baixar as expectativas por uma goleada. O treinador busca formas de “pilhar” os jogadores do Atlético para o clássico. “Todo mundo deixa a alma dentro de campo, e às vezes isso é tão ou mais importante do que o lado técnico. Às vezes, o lado técnico não vai fazer tanta diferença num clássico. Nós vamos nos preparar de todas as formas, da melhor forma possível. Mas a gente pensa em fazer jogo bom. Fazer jogo bom, deixar tudo que a gente pode dentro do campo. E o resultado fica à mercê do que você produzir”, prosseguiu.
Cuca tratou de baixar as expectativas por uma goleada. O treinador busca formas de “pilhar” os jogadores do Atlético para o clássico. “Todo mundo deixa a alma dentro de campo, e às vezes isso é tão ou mais importante do que o lado técnico. Às vezes, o lado técnico não vai fazer tanta diferença num clássico. Nós vamos nos preparar de todas as formas, da melhor forma possível. Mas a gente pensa em fazer jogo bom. Fazer jogo bom, deixar tudo que a gente pode dentro do campo. E o resultado fica à mercê do que você produzir”, prosseguiu.
“Eu entendo e respeito (a expectativa da torcida do Atlético para o clássico). Ninguém, acho, respeita mais a torcida do Atlético do que eu, porque eu entendo que para você jogar no Atlético, tem que ser sanguíneo. Não adianta, cara. Você pode ser um craque, mas se você não tiver sangue e não puser tudo para fora… O Ronaldinho punha. O que a gente quer do jogador é isso. E vamos encontrar isso. Eles têm isso e estão dando. É lógico que cada um dentro da sua quantidade”, disse o treinador.
“Conjunto melhor”
“Os caras vão deixar tudo dentro de campo. E você não espere diferente, que o Cruzeiro não vai deixar tudo e que o Atlético não vai deixar tudo dentro de campo. É lógico que a gente tem um time que tem um conjunto melhor, mas tem que prevalecer é no jogo, lá dentro do jogo. Não adianta vir aqui falar ‘ah, você tem obrigação e vai ganhar’. Jogo é jogado. Vamos lá para os 95 minutos disputar, com o maior respeito que a gente tem ao América, como a gente teve domingo, como a gente tem com o Cruzeiro. Vamos fazer o nosso melhor no domingo também”, finalizou.
O Atlético treina quinta, sexta e sábado antes do duelo com o Cruzeiro. A última vez que os times se enfrentaram foi em 7 de março de 2020, quando o Galo venceu por 2 a 1, em jogo válido pelo Campeonato Mineiro.