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Antes de chegar ao Atlético, Dodô havia disputado a última partida dele em 8 de dezembro de 2019, em derrota do Cruzeiro para o Palmeiras por 2 a 0, no Mineirão. O revés selou o rebaixamento do clube celeste. Depois, ele chegou a treinar com o elenco em 2020, mas não entrou em campo.
Depois de meses brigando na Justiça, o Cruzeiro e o lateral-esquerdo fizeram um acordo em dezembro passado. O clube celeste vai pagar R$ 15 milhões ao atleta, sendo R$ 14.750.000,00 de indenização por rescisão contratual e R$ 250 mil de FGTS. O contrato do jogador (salários e luvas) estava avaliado em R$ 33,25 milhões.
"Foi um período difícil, de muita angústia, porque não era uma suspensão ou lesão, que você tem uma data ou uma previsão. Eu não tinha previsão nenhuma, estava esperando a Justiça. Com a pandemia, tudo ficou mais lento, foi um período angustiante, em isolamento, cumprindo as ordens de saúde. A dificuldade de treinar era grande, não poderia treinar em outra equipe, não tinha estrutura disponível como tenho hoje no Atlético. Então, além da angústia e de todo sofrimento mental, tive uma dificuldade grande fisicamente para me manter em forma e trabalhando. Foi um período difícil que ficou no passado", frisou.
Dodô disputou quatro jogos pelo Atlético nesta temporada e ganhou muitos elogios de parte da torcida. O lateral disse que tem se sentido cada vez melhor.
"Tenho me sentido muito bem, atingi um nível de condição muito bom e historicamente sempre tive uma recuperação muito boa por me cuidar fora de campo. Fisiologicamente, sempre tive ótima recuperação e não está sendo diferente aqui. Entre uma partida e outra, os dados têm mostrado uma recuperação boa, tenho me sentido bem, tenho me sentido cada vez melhor com o passar dos jogos. Estou muito feliz e os dados e minha sensação mostram que atingi um nível de excelência".