Novo treinador do Olympique de Marseille, Jorge Sampaoli foi alvo de ataques do ex-vice-presidente do
Atlético,
Lásaro Cândido da Cunha. Em textos reproduzidos como imagens no Twitter, com o título de 'Jogo de cena de Sampaoli', o ex-dirigente, que deixou o clube ao lado do agora ex-presidente Sérgio Sette Câmara, acusou o técnico argentino de cometer o que chamou de 'atrocidades' e expôs situações ocorridas desde a chegada do argentino, em março de 2020.
Entre as revelações do ex-dirigente estão a exigência de Sampaoli na demissão de um roupeiro do clube, que segundo o treinador 'falava muito', a pretensão de receber bonificações com valores diferentes das que foram pagas a atletas e a prática do argentino de 'inflar' a comissão técnica. O que Lásaro chamou de 'família de funcionários' no artigo.
O ex-vice atleticano escreveu ainda que alguns integrantes que chegaram com a comissão técnica de Sampaoli não tinham 'funções bem esclarecidas'. Outra crítica de Lásaro ao treinador diz respeito a 'jogadores desprezados', conforme o ex-dirigente. Em outra parte do texto, ele expõe proibição do argentino à presença de auxiliares permanentes do clube nos treinamentos diários com o grupo profissional.
Outro ponto polêmico no artigo escrito por Lásaro expôs a realização de festas particulares, como a comemoração do aniversário do então gerente de futebol, Gabriel Andreata, no início de novembro, em um restaurante em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH. Depois do evento, houve vários casos de COVID-19 no clube, entre jogadores, o próprio Sampaoli e integrantes da comissão técnica, dirigentes e funcionários, durante o Campeonato Brasileiro.
Lásaro ainda revelou 'atrocidades' de Sampaoli nas coletivas com os jornalistas. Ele disse que o argentino tentava intervir nas perguntas enviadas pelos repórteres nas entrevistas virtuais com atletas. "Outras atrocidades praticou o treinador ao limitar a presença da equipe de auxiliares permanentes do Atlético aos treinos, além de tentar intervir nas perguntas enviadas pelos jornalistas quando das "coletivas do técnico". O ambiente para essas arbitrariedades, especialmente ligados à transparência das coletivas com os jornalistas, era propício em face do coronavírus e das limitações do acesso ao Centro de Treinamentos ou estádios nos jogos", escreveu o ex-dirigente.