Nas redes sociais, torcedores do Atlético fazem um movimento contra a possível contratação do técnico Cuca, atualmente no Santos, para o lugar de Jorge Sampaoli, que deve deixar o clube. Grupos de atleticanos utilizam, desde o início da semana, a hashtag #CucaNão nas redes sociais.
O principal motivo da rejeição é a participação do treinador num caso policial ocorrido em 1987, em Berna, na Suíça, quando era jogador do Grêmio. À época, uma garota de 13 anos acusou de estupro coletivo Alexi Stival (Cuca) e outros três jogadores: Eduardo Hamester, Fernando Castoldi e Henrique Etges.
Em 1989, os quatro foram condenados não por estupro, mas pela idade da vítima. Cuca pegou 15 meses de prisão por violência sexual contra pessoa vulnerável (com menos de 16 anos), mas não cumpriu a pena, já que o Brasil não extradita seus cidadãos. Em 2004, a possibilidade de execução das penas expirou.
Por conta disso, vários torcedores do Atlético (entre eles, grupos formados por mulheres) se manifestaram contra a contratação de Cuca, cujo contrato com o Santos termina este mês. A tag #CucaNão esteve entre os assuntos mais comentados do Brasil no Twitter nessa segunda-feira e também nesta quinta.
Nessa quarta, a Grupa - coletivo de mulheres torcedoras do Atlético - publicou um manifesto em que explica o posicionamento contrário à volta de Cuca ao clube que dirigiu entre 2011 e 2013.
"Trazer Cuca de volta ao Galo significa ignorar a violência sofrida por mulheres, inclusive torcedoras do clube e aflorar gatilhos e sentimentos que gostariam de esquecer ou até mesmo sepultar", lê-se.
Quanto o tema voltou à tona recentemente, Cuca preferiu não falar a respeito. Vale lembrar que nem Atlético, nem treinador, confirmam a possibilidade da contratação.
Torcedores também lembraram o 'caso Sebastián Villa', ocorrido em 2020. Na ocasião, o Atlético estava perto de contratar o atacante do Boca Juniors, acusado de agredir física e verbalmente a ex-companheira, Daniela Cortés.
A repercussão negativa nas redes sociais, porém, 'obrigou' a antiga diretoria alvinegra a desistir do negócio. "O Atlético do futuro precisa de pilares sólidos que estão além das quatro linhas. Comissão e departamento de futebol têm independência para avaliar e indicar, mas a palavra final é minha. Não vai vir também”, afirmou o então presidente Sérgio Sette Câmara.
Além do chamado 'escândalo de Berna', o fator técnico é lembrado por outra parte da torcida que é contra a contratação de Cuca. Essa pauta, porém, é menos abordada nas redes sociais - assim como o grupo favorável à chegada do treinador, que não conseguiu emplacar a tag #CucaSim.
O principal motivo da rejeição é a participação do treinador num caso policial ocorrido em 1987, em Berna, na Suíça, quando era jogador do Grêmio. À época, uma garota de 13 anos acusou de estupro coletivo Alexi Stival (Cuca) e outros três jogadores: Eduardo Hamester, Fernando Castoldi e Henrique Etges.
Em 1989, os quatro foram condenados não por estupro, mas pela idade da vítima. Cuca pegou 15 meses de prisão por violência sexual contra pessoa vulnerável (com menos de 16 anos), mas não cumpriu a pena, já que o Brasil não extradita seus cidadãos. Em 2004, a possibilidade de execução das penas expirou.
Por conta disso, vários torcedores do Atlético (entre eles, grupos formados por mulheres) se manifestaram contra a contratação de Cuca, cujo contrato com o Santos termina este mês. A tag #CucaNão esteve entre os assuntos mais comentados do Brasil no Twitter nessa segunda-feira e também nesta quinta.
Nessa quarta, a Grupa - coletivo de mulheres torcedoras do Atlético - publicou um manifesto em que explica o posicionamento contrário à volta de Cuca ao clube que dirigiu entre 2011 e 2013.
"Trazer Cuca de volta ao Galo significa ignorar a violência sofrida por mulheres, inclusive torcedoras do clube e aflorar gatilhos e sentimentos que gostariam de esquecer ou até mesmo sepultar", lê-se.
Quanto o tema voltou à tona recentemente, Cuca preferiu não falar a respeito. Vale lembrar que nem Atlético, nem treinador, confirmam a possibilidade da contratação.
Torcedores também lembraram o 'caso Sebastián Villa', ocorrido em 2020. Na ocasião, o Atlético estava perto de contratar o atacante do Boca Juniors, acusado de agredir física e verbalmente a ex-companheira, Daniela Cortés.
A repercussão negativa nas redes sociais, porém, 'obrigou' a antiga diretoria alvinegra a desistir do negócio. "O Atlético do futuro precisa de pilares sólidos que estão além das quatro linhas. Comissão e departamento de futebol têm independência para avaliar e indicar, mas a palavra final é minha. Não vai vir também”, afirmou o então presidente Sérgio Sette Câmara.
Além do chamado 'escândalo de Berna', o fator técnico é lembrado por outra parte da torcida que é contra a contratação de Cuca. Essa pauta, porém, é menos abordada nas redes sociais - assim como o grupo favorável à chegada do treinador, que não conseguiu emplacar a tag #CucaSim.