O técnico Jorge Sampaoli ainda não definiu sua permanência no Atlético para a temporada 2021. O treinador é alvo do Olympique de Marseille, da França, que busca um substituto para André Villas-Boas, demitido na última semana. Mas, enquanto pensa no futuro, o comandante argentino trabalha o planejamento do próximo ano com a diretoria alvinegra.
Depois das contratações do lateral-esquerdo Dodô e do atacante Hulk, ambas com aval do treinador, o clube busca novos reforços. O Superesportes apurou que, para Sampaoli, as prioridades são as chegadas de um zagueiro e um volante com características parecidas com a de Allan.
Na defesa, o treinador conta com Junior Alonso, Réver, Igor Rabello, Gabriel e Bueno, que deixará o clube no meio do ano. Para o meio-campo, o elenco conta apenas com Allan e Jair. Gustavo Blanco e Guilherme Castilho, que voltarão ao clube, podem ser utilizados.
Nessa segunda-feira, o RMC Sports, da França, publicou que Sampaoli deseja mesmo assumir o cargo de treinador do OM, que demitiu o português André Villas-Boas. A reportagem ouviu uma fonte próxima ao argentino que garantiu o interesse na mudança para a Europa.
Por enquanto, porém, nada está definido. Antes de comunicar publicamente seu futuro, Sampaoli deseja focar na reta final do Campeonato Brasileiro. A quatro rodadas do fim da competição, o Atlético ocupa o terceiro lugar, com 60 pontos - seis a menos que o líder Internacional - e ainda sonha com o título. O diretor de futebol, Rodrigo Caetano, disse que o Galo não foi comunicado sobre uma possível saída do treinador.
“Estou fazendo todo o planejamento (para a próxima temporada) em conjunto com o Sampaoli e em conjunto com o órgão colegiado e com o presidente. Tudo que sai na mídia, ele jamais manifestou qualquer desejo de interromper esse projeto. Mesmo que saibamos que o mercado é muito dinâmico, oportunidades e convites para bons profissionais acontecem todos os dias”, disse Caetano, em entrevista ao canal Fala Galo.
Sampaoli começou a rever seu futuro no dia dos protestos de uma torcida organizada, antes do jogo contra o Santos, em 26 de janeiro. Os torcedores ameaçaram até invadir a Cidade do Galo. Sampaoli foi um dos alvos. Depois disso, o argentino revelou descontentamento a pessoas próximas.