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Atlético tem acordo por dívida com Robinho homologado na Justiça

Clube pagará R$ 4,3 milhões ao atacante em 35 parcelas

Redação
Robinho atuou de 2016 no Atlético, com 36 gols em 109 jogos - Foto: Bruno Cantini/Atlético
Nesta segunda-feira, o acordo judicial entre Atlético e o atacante Robinho foi homologado na 41ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. O clube acertou o pagamento da dívida com o jogador, no valor de R$4.350.000,00, em 35 parcelas, além do acréscimo de 2% do total devido aos custos da condenação. 



Robinho não esteve presente na audiência por vídeo e foi representado pela advogada Marisa Alija. Na petição inicial,de novembro de 2019, o atacante cobrava 4.935.000,00. Com o acordo, assinado pelo juiz Luis Henrique Santiago nesta segunda-feira, houve o abatimento de R$ 585 mil.

Nas prestações a serem quitadas pelo Atlético, dez serão de R$ 100 mil e outras 25 de R$ 134 mil. Os outros R$ 250 mil são de honorários advocatícios. O pagamento começa em 30 dias. Robinho reivindicava salários, direitos de imagens e bônus que não foram pagos no período em que defendeu o Alvinegro, de 2016 a 2017. 

Atualmente sem clube, Robinho, de 37 anos, foi condenado, em novembro de 2020, pelo crime de violência sexual na Itália. Por conta do processo que enfrenta na justiça italiana, o atacante teve contato suspenso com o Santos, clube que retornaria para a quarta passagem após atuar pelo %u0130stanbul Ba%u015Fak%u015Fehir, da Turquia. 



Robinho no Atlético


No clube, Robinho teve uma temporada de estreia arrasadora. Foi artilheiro do Campeonato Mineiro e importante peça na campanha do vice-campeonato da Copa do Brasil (3 gols) e quarto lugar no Campeonato Brasileiro (12 gols e oito assistências).

O camisa 7 encerrou 2016 como artilheiro do país (25 gols) e líder de assistências do Galo (10). No ano, ele balançou as redes em momentos decisivos, como na semifinal da Copa do Brasil, contra o Internacional, e de vitórias cruciais no Brasileirão.

Em 2017, a magia de Robinho não se repetiu. No começo do ano, Robinho não se exibiu em bom nível, mas marcou gols importantes, como na final do Campeonato Mineiro, contra o Cruzeiro. Pouco depois, amargou o maior jejum de gols da carreira. Foram 23 partidas sem marcar e banco de reservas com o técnico Rogério Micale.



Na estreia de Oswaldo de Oliveira, contra o Atlético-PR, ele garantiu a vitória alvinegra ao balançar as redes duas vezes. Foram seis gols sob o comando do novo treinador (dois deles garantiram vitória em clássico contra o Cruzeiro, no Mineirão), confirmando o seu melhor momento na temporada.

Ele encerrou o ano com 13 gols e 10 assistências. Robinho finalizou sua passagem pelo Atlético com 109 jogos, 35 gols e 20 assistências.