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Próximo adversário do Atlético perde titular e pode ter ex-Cruzeiro no time

Equipe alvinegra enfrenta Atlético-GO neste domingo, pelo Brasileirão

Redação
Gustavo Ferrareis comemora gol pelo Atlético-GO - Foto: Heber Gomes/Atlético-GO
Próximo adversário do Atlético no Campeonato Brasileiro, o Atlético-GO perdeu um dos grandes destaques da temporada. O atacante Gustavo Ferrareis estava emprestado ao Dragão pelo Internacional até o fim da competição, mas foi liberado antecipadamente para negociar transferência ao Puebla, do México.



Portanto, o último jogo do atleta de 25 anos com a camisa rubro-negra foi o empate por 1 a 1 com o Bahia, no domingo passado, no Estádio Antônio Accioly, pela 29ª rodada da Série A. Em 40 partidas pelo Atlético-GO, Ferrareis marcou cinco gols - três deles no Brasileirão, sendo um contra o próprio Atlético, na derrota por 4 a 3 no primeiro turno.

Se por um lado não terá Ferrareis, por outro, o técnico Marcelo Cabo deverá ter à disposição um jogador que deixou poucas saudades ao torcedor do Cruzeiro: Roberson. O ex-atacante celeste fez trabalhos específicos com a preparação física e a fisiologia ao longo da semana para estar disponível para o jogo com o Atlético.

No Cruzeiro, foram apenas 13 jogos e um gol marcado. Com a camisa do Atlético-GO, Roberson foi às redes uma vez em seis partidas (todas incompletas). Ele disputa posição com Zé Roberto, que vive má fase.



A provável escalação do Atlético-GO contra o Atlético tem Jean; Dudu, Éder, Oliveira (João Victor) e Natanael; Pereira, Marlon Freitas e Matheus Vargas (Janderson); Wellington Rato, Zé Roberto (Roberson) e Chico.

As equipes se enfrentam no Mineirão, a partir das 18h15 deste domingo, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Atlético ocupa a terceira colocação, com 50 pontos - 14 a mais que os 36 do Atlético-GO, que está em 12º.

5 metas do Atlético para 2021

1 - Conquistar título de expressão: Após um frustrante início de 2020, o Atlético mudou radicalmente o planejamento do futebol a partir de março. Para isso, contou com apoio administrativo e financeiro dos empresários Renato Salvador (Materdei), Ricardo Guimarães (Banco Bmg), Rafael Menin e Rubens Menin (ambos da MRV). O incremento significativo nos investimentos na comissão técnica e no elenco aumenta a pressão por um título de maior expressão, que não é conquistado pelo clube desde 2014 (quando ganhou a Copa do Brasil sobre o arquirrival Cruzeiro). Nos dois primeiros meses de 2021, o time terá pela frente as 11 rodadas finais do Campeonato Brasileiro, em que ocupa a segunda posição - a sete pontos do líder São Paulo. Na próxima temporada, o nível de disputa aumentará, com o provável retorno à Copa Libertadores. - Bruno Cantini/Atlético
2 - Dar continuidade ao trabalho de Sampaoli: Cuca, em 2013, foi o último técnico a ficar uma temporada inteira no comando do Atlético. Em 2015, Levir Culpi deixou o cargo dois jogos antes do fim do ano. A expectativa para 2021 é dar continuidade ao promissor trabalho de Jorge Sampaoli, contratado em março de 2020. A nova diretoria já explicitou que deseja renovar o contrato do argentino, que vai até dezembro, por mais 12 meses. Naturalmente, tudo dependerá do desempenho da comissão técnica, que tem como desafios a melhor implementação do estilo de jogo, conquistas de títulos e o melhor aproveitamento de jovens da base. - Bruno Cantini/Atlético
3 - Organizar finanças: O Atlético deve mais de R$ 700 milhões (uma das maiores quantias do futebol brasileiro). Para 2021, o Conselho Deliberativo aprovou um orçamento com R$ 401 milhões de receitas e superávit de R$ 5 milhões. Mais do que os números previstos - que quase nunca se concretizam ao fim do ano -, o clube precisa se atentar para a alta de despesas com contratações de atletas (geralmente sustentadas por empréstimos de parceiros). O próximo triênio precisa, sim, ser de fortalecimento do time, mas também de organização das devastadas finanças alvinegras. - Bruno Cantini/Atlético
4 - Avançar nas obras da Arena MRV: Em setembro de 2017, o Conselho Deliberativo do Atlético liberou a venda de parte do shopping Diamond Mall como forma de viabilizar o sonhado estádio alvinegro. Em abril de 2020, as obras finalmente começaram. Para 2021, a meta é ultrapassar os 50% do processo de construção. A expectativa atual é inaugurar a Arena MRV em outubro de 2022. - Alexandre Guzanshe/EM D.A Press
5 - Manter bastidores políticos apaziguados: Em 2020, o Atlético viveu um período de caos político, com um racha protagonizado pelo então presidente Sérgio Sette Câmara e o ex-mandatário e atual prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD). Nos últimos meses do ano, porém, o grupo de empresários (Renato Salvador, Ricardo Guimarães, Rubens Menin e Rafael Menin) tomou a frente de um processo que serviu para apaziguar as disputas internas. O resultado foi a escolha de Sérgio Coelho (presidente) e José Murilo Procópio (vice) como candidatos da chapa única na eleição de dezembro. A meta em 2021 é manter a calmaria nos bastidores para que o time não seja afetado por eventuais desavenças. - Bruno Cantini/Atlético