O treinador Fabrício Cardoso e o preparador de goleiros William de Castro acionaram a Justiça do Trabalho em causas que, somadas, cobram R$ 1.038.869,96 do Atlético. Os dois profissionais trabalharam no clube e deixaram a Cidade do Galo há alguns meses.
William de Castro foi contratado em 1999 e demitido em 2019 pelo Atlético. Ele chegou a ser preparador de goleiros da equipe profissional, mas passou a integrar o departamento de base em 2012, quando o Atlético contratou Chiquinho para o time de cima. Atualmente, trabalha no Cuiabá.
No processo contra o Atlético, o profissional cobra R$ 791.163,54. O valor se refere, entre outras questões, a horas extras e honorários sucumbenciais. O caso está em tramitação na 6ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.
O Atlético está no prazo para apresentar a defesa à Justiça. Responsável pelo caso, o juiz Alexandre Wagner de Morais Albuquerque agendou uma audiência conciliatória entre as partes para o dia 1º de fevereiro de 2021.
Técnico do Cruzeiro
Já Fabrício Cardoso, que atualmente comanda o time sub-15 do Cruzeiro, trabalhou no Atlético entre março de 2015 e janeiro deste ano. Ao longo da trajetória na Cidade do Galo, foi observador técnico e treinador.
No processo contra o Atlético, o profissional cobra R$ 247.706,42. A quantia se refere, entre outros pedidos, a horas extras, intervalo interjornada, trabalho aos domingos e feriados e acúmulo de funções.
O caso está em julgamento na 43ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. O juiz Alexandre Reis Pereira de Barros, responsável pelo julgamento, marcou a primeira audiência entre as partes para a próxima segunda-feira.