Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, na Cidade do Galo, Guilherme Arana se esquivou de comentar o episódio envolvendo o atacante Marrony e o meia Dylan Borrero. Os jogadores Atlético foram flagrados por membros da torcida organizada Galoucura em uma casa noturna, nesta madrugada, e cobrados por saírem após o elenco alvinegro sofrer vários desfalques devido à COVID-19. O lateral-esquerdo evitou julgamentos e disse que o assunto será discutido internamente com os companheiros.
“Não cabe a mim julgá-los. Estamos passando por um momento difícil, mas eles são maiores de idade e sabem das responsabilidades. Não cabe a mim tomar qualquer decisão. Independentemente do que aconteceu, aqui é uma família. Espero que eles aprendam, pois esse assunto será resolvido internamente”, comentou o camisa 13.
Com surto de COVID-19, o Atlético sofreu várias baixas nas últimas três partidas do Campeonato Brasileiro (derrota para Athletico-PR, empate com Ceará e vitória sobre Botafogo). Até mesmo o técnico Jorge Sampaoli ficou ausente por causa da doença. No momento, apenas três jogadores estão afastado por causa da doença: os goleiros Everson e Rafael, além do volante Jair. Rafael testou positivo na quinta-feira passada e ficará em isolamento, enquanto os outros dois devem retomar as atividades nos próximos dias.
Guilherme Arana avaliou os efeitos do surto no elenco. “A maioria dos clubes passou por isso. A gente vinha de uma sequência, mas aconteceu esse surto. É diferente, pois estamos acostumados com uma certa cobrança (com Sampaoli), mas o professor Leandro Zago assumiu e passou toda a confiança para ele. O trabalho continuou. Graças a Deus, isso acabou. Vamos ter uma semana cheia para recuperar esse entrosamento”, projetou.
O Atlético volta a campo no próximo domingo, contra o Internacional, às 18h15, no Mineirão, pela 24ª rodada. O Galo é o líder da competição, com 42 pontos, um a mais que o São Paulo. O time gaúcho fecha o G4, com 37 pontos.