Sérgio Coelho provavelmente será candidato único na eleição que definirá o presidente do Atlético para o próximo triênio (2021-2023). Apesar de ter a vitória virtualmente garantida no pleito de 11 de dezembro, o candidato da situação tem se movimentado para buscar a desejada “paz política” nos bastidores alvinegros. Entre uma reunião e outra nas últimas semanas, conseguiu quase 200 assinaturas de conselheiros para a inscrição da chapa “Galo Sempre Forte”.
Se todos que avalizaram a inscrição da chapa efetivamente votarem em Sérgio Coelho, a vitória no pleito será assegurada. Dos 378 conselheiros do Atlético, 369 têm direito a voto - nove estão licenciados. Portanto, o candidato já obteve o apoio de mais da metade dos eleitores.
De acordo com o estatuto, basta o aval de 50 integrantes do Conselho Deliberativo para que uma candidatura possa ser oficializada. Apesar de já ter ultrapassado esse número há alguns dias, Sérgio Coelho e o provável futuro vice (José Murilo Procópio) continuaram a se movimentar nos bastidores.
A intenção da dupla - e do grupo que já administra o Atlético - é conseguir uma grande quantidade de assinaturas para demonstrar publicamente que o clube está unido.
A intenção da dupla - e do grupo que já administra o Atlético - é conseguir uma grande quantidade de assinaturas para demonstrar publicamente que o clube está unido.
Recentemente, a política alvinegra virou notícia com as divergências públicas entre o presidente Sérgio Sette Câmara e o ex-mandatário do Atlético e atual prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD). Antes aliados, os dois protagonizaram uma disputa interna que só se amenizou quando o advogado aceitou não tentar a reeleição no clube.
Sérgio Coelho e José Murilo Procópio foram escolhidos como candidatos da situação pelos quatro empresários mais influentes na política e nas finanças atleticanas: Rubens Menin (MRV), Rafael Menin (MRV), Ricardo Guimarães (BMG) e Renato Salvador (Materdei). Juntos, devem decidir os rumos do clube pelos próximos três anos.