O Atlético enviou aos conselheiros o orçamento para a temporada 2021, que será votado no dia 30 de novembro, com previsão de receitas de R$ 401 milhões e superávit de R$ 5 milhões. Os números para investimentos e receitas com transferências de jogadores chamam a atenção: o Galo planeja gastar R$ 60 milhões com reforços e receber R$ 120 milhões com a venda de seus atletas.
Os números previstos, no entanto, não mostram a realidade. Para a temporada 2020, a previsão era de gastar R$ 20 milhões com contratações. O Galo, com aporte financeiro de investidores - principalmente Rubens Menin -, superou a marca de R$ 185 milhões em reforços.
Os quase R$ 180 milhões aplicados em reforços - cerca de R$ 165 milhões com o aporte de Menin - correspondem a 46% do orçamento de R$ 388 milhões para 2020 aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube em dezembro de 2019.
As contratações geraram grande reformulação no grupo atleticano, que teve várias saídas em 2020, como as do lateral-direito Patric, do lateral-esquerdo Lucas Hernández, do zagueiro Iago Maidana, do volante Ramon Martínez, dos meias Otero e Cazares e dos atacantes Ricardo Oliveira e Di Santo. O Galo ainda faturou com as vendas do goleiro Cleiton ao Bragantino (R$ 23,6 milhões) e do atacante Chará ao Portland Timbers, dos Estados Unidos (R$ 26 milhões).
E a expectativa da diretoria para a próxima temporada é grande. Com a boa campanha no Brasileiro deste ano, o Galo tem grandes chances de disputar a Copa Libertadores. E Rubens Menin, grande investidor do clube, promete reforços de peso para a equipe ser ainda mais competitiva em 2021.
Já em relação às receitas com transferências, o Atlético não deve ficar com o valor total de cada venda. No acordo com Rubens Menin, o Galo obtém o empréstimo para investir no time. Se realizar uma transação futura, devolve o dinheiro sem juros ao empresário.
Veja as contratações do Atlético em 2020 abaixo (se a galeria não abrir, clique aqui)
Veja abaixo o orçamento do Atlético para 2021