A Procuradoria-Geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) analisa a possibilidade de oferecer denúncia contra o técnico Jorge Sampaoli. O entendimento inicial do órgão é que o argentino, por estar suspenso, não poderia ter ido ao Mineirão acompanhar o jogo entre Atlético e Flamengo, no último domingo, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Além disso, a Procuradoria também avalia o uso do celular pelo treinador alvinegro. Imagens do Premiere, canal de televisão que transmitiu a goleada atleticana por 4 a 0, flagraram Sampaoli utilizando o celular. Em seguida, as câmeras mostraram o analista de desempenho Diogo Meschine também ao telefone. Os procuradores analisam se os dois estavam se comunicando, o que é proibido pelo regulamento.
"A regra é clara: quem está suspenso não pode comparecer nem sequer no setor de camarote. Então, temos dois fatos a serem analisados - e que serão analisados pela procuradoria. Um deles é a questão de ele estar no estádio de futebol de forma irregular; a outra é a questão de ele estar usando o telefone e com quem ele estava falando. Pelas imagens, ele estaria em contato com o técnico (analista de desempenho, na verdade) que estava no banco de reservas. Provavelmente (a Procuradoria do STJD) oferecerá denúncia", disse o procurador-geral do STJD, Ronaldo Piacente, à Rádio Itatiaia, na tarde desta terça-feira.
O parágrafo quinto do artigo 47 do Regulamento Geral das Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) trata da suspensão de treinadores nos torneios nacionais:
"§ 5º - O membro de comissão técnica suspenso não poderá acessar a área técnica, vestiários ou qualquer parte da área de competições, nem se comunicar, por qualquer meio, com qualquer pessoa envolvida na partida, em especial atletas e membros da comissão técnica, nem comparecer à coletiva de imprensa ou qualquer outra atividade de mídia realizada no estádio".
Foi a segunda vez que Sampaoli cumpriu suspensão no Campeonato Brasileiro desta temporada. O argentino já havia ficado de fora da vitória atleticana por 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, em 13 de setembro, pela décima rodada. Na ocasião, o treinador também acompanhou o jogo de um camarote do Mineirão, mas não foi denunciado ao STJD.
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"A regra é clara: quem está suspenso não pode comparecer nem sequer no setor de camarote. Então, temos dois fatos a serem analisados - e que serão analisados pela procuradoria. Um deles é a questão de ele estar no estádio de futebol de forma irregular; a outra é a questão de ele estar usando o telefone e com quem ele estava falando. Pelas imagens, ele estaria em contato com o técnico (analista de desempenho, na verdade) que estava no banco de reservas. Provavelmente (a Procuradoria do STJD) oferecerá denúncia", disse o procurador-geral do STJD, Ronaldo Piacente, à Rádio Itatiaia, na tarde desta terça-feira.
O parágrafo quinto do artigo 47 do Regulamento Geral das Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) trata da suspensão de treinadores nos torneios nacionais:
"§ 5º - O membro de comissão técnica suspenso não poderá acessar a área técnica, vestiários ou qualquer parte da área de competições, nem se comunicar, por qualquer meio, com qualquer pessoa envolvida na partida, em especial atletas e membros da comissão técnica, nem comparecer à coletiva de imprensa ou qualquer outra atividade de mídia realizada no estádio".
Foi a segunda vez que Sampaoli cumpriu suspensão no Campeonato Brasileiro desta temporada. O argentino já havia ficado de fora da vitória atleticana por 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, em 13 de setembro, pela décima rodada. Na ocasião, o treinador também acompanhou o jogo de um camarote do Mineirão, mas não foi denunciado ao STJD.