Sette Câmara disse que a prefeitura cobrou contrapartidas "exageradas" para a construção da Arena MRV e ainda pediu revisão e pagamento da diferença dos últimos cinco anos do IPTU da sede do clube, no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte.
"PASMEM! Se não bastassem os exageros da Prefeitura de BH ao impor contrapartidas extras de mais de 100 milhões para o nosso Estádio-Arena MRV, agora o ATLÉTICO recebe cobrança de revisão do IPTU da Sede, exigindo do Clube diferenças dos últimos 5 anos. CHEGA!!!!", tuitou Sette Câmara.
O Superesportes indagou a prefeitura sobre a reclamação do presidente atleticano, que explicou a cobrança feita.
"Em novembro de 2019, os proprietários de 23 mil imóveis foram notificados a se pronunciar quanto a divergência de área construída dos seus imóveis, apurada pela Administração Tributária do Município, confirmando ou contestando a apuração fiscal.
"Em novembro de 2019, os proprietários de 23 mil imóveis foram notificados a se pronunciar quanto a divergência de área construída dos seus imóveis, apurada pela Administração Tributária do Município, confirmando ou contestando a apuração fiscal.
Os contribuintes foram notificados no âmbito da segunda edição do Programa de Autorregularização das Informações do Cadastro Imobiliário Municipal (PACI).
Sete mil proprietários de imóveis, dentre eles o Clube Atlético Mineiro, informaram a área construída do imóvel e concordaram com os acréscimos de área informados.
A área construída da sede do Atlético foi alterada de 2.284,09m² para 2.907,39m², conforme informação prestada pelo próprio clube.
Por conta desta alteração, houve um incremento de R$ 8.071,21 no IPTU devido por exercício, considerando os lançamentos efetuados com base na área incorreta. Considerando os cinco exercícios revisados (2015 a 2019), promoveu-se o lançamento complementar do imposto no total de R$ 40.356,05.
A respeito da construção do estádio do Atlético, toda grande obra gera contrapartidas durante o processo de obtenção das licenças de órgãos ambientais e de trânsito, nas esferas municipal, estadual e federal."
Sette Câmara e Kalil romperam publicamente as relações. Hoje, o presidente do Galo se apoia nos empresários Rubens e Rafael Menin (MRV e banco Inter) e Ricardo Guimarães (banco bmg) para administrar o clube.
Kalil deu a entender que não ficou satisfeito com a aproximação de Sérgio Sette Câmara com Ricardo Guimarães, seu grande desafeto político no clube.
Além disso, o atual presidente começou a afastar da diretoria pessoas próximas a Kalil. Isso gerou incômodo nos bastidores.
A situação piorou neste ano. Guimarães pediu a Sérgio Sette Câmara a demissão do médico Felipe Kalil, filho de Alexandre. O atual presidente se mostrou contra, assim como Lásaro Cândido da Cunha, vice-presidente, e Castellar Guimarães.
Incomodado com a situação, Felipe Kalil oficializou o pedido de demissão junto à diretoria do clube. Sette Câmara tentou reverter a situação, mas o médico se mostrou irredutível.
Racha político
O racha político no Atlético foi exposto no fim do ano passado. Incomodado, Alexandre Kalil não compareceu à eleição para presidência do Conselho Deliberativo, que elegeu Castellar Guimarães, seu aliado, como presidente.Kalil deu a entender que não ficou satisfeito com a aproximação de Sérgio Sette Câmara com Ricardo Guimarães, seu grande desafeto político no clube.
Além disso, o atual presidente começou a afastar da diretoria pessoas próximas a Kalil. Isso gerou incômodo nos bastidores.
A situação piorou neste ano. Guimarães pediu a Sérgio Sette Câmara a demissão do médico Felipe Kalil, filho de Alexandre. O atual presidente se mostrou contra, assim como Lásaro Cândido da Cunha, vice-presidente, e Castellar Guimarães.
Incomodado com a situação, Felipe Kalil oficializou o pedido de demissão junto à diretoria do clube. Sette Câmara tentou reverter a situação, mas o médico se mostrou irredutível.