“Infelizmente, nos faltou criatividade coletiva e individual para quebrar essa defesa tão baixa. Havia muita gente, muito trânsito, na área rival. E foi muito complexo para nós. Creio que foi mais complexo o segundo tempo que o primeiro”, avaliou, ao ponderar que, mesmo com um a mais - em decorrência da expulsão de Felipe -, o Atlético pouco criou.

“Foi o mesmo jogo com um jogador a mais ou com um a menos. Eles ficaram com duas linhas de quatro e um jogador à frente. Quando tinham dez, eram oito jogadores na área e dois à frente. Não conseguimos o desequilíbrio para poder quebrar essa defesa tão baixa deles”, prosseguiu.

Quando Felipe foi expulso, aos 38 minutos do primeiro tempo, o Fortaleza vencia por 1 a 0, com gol de David. Pouco tempo depois, o Atlético empatou, com Eduardo Sasha. No segundo tempo, o time alvinegro teve a bola na maior parte do tempo, mas viu o adversário marcar dois gols (um deles anulado por impedimento) e vencer o jogo, após cabeceio de Bruno Melo, já no finalzinho.

“Sem dúvida, nos faltou inteligência, nível, eliminar a zona defensiva, ter mais chances. A equipe levava até o terceiro quarto do campo, mas não podia consolidar o domínio em oportunidades. Isso fez com que a partida foi fugindo da gente, com um desgaste que não tinha nenhum resultado”, completou o treinador argentino.

Com a derrota, o líder Atlético ‘estaciona’ nos 27 pontos - três a menos que o vice-líder Flamengo, vitorioso no duelo contra o Sport nesta quarta. Nesta quinta-feira, o Internacional pode chegar aos 25. Para isso, precisa derrotar o Red Bull Bragantino, fora de casa.

Na próxima rodada, o Atlético volta a jogar em casa - onde está 100% na competição. No sábado, a partir das 21h, o time alvinegro enfrenta o Goiás, no Mineirão, pela 15ª rodada.