Cavani esteve na Cidade do Galo em 15 de junho de 2019, durante a Copa América. Na ocasião, atacante treinou com a Seleção Uruguaia no CT atleticano (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D. A Press)
Nos últimos dias, o Atlético demonstrou interesse na contratação do centroavante uruguaio Edinson Cavani, de 33 anos. Sem clube desde que deixou o PSG em 1º de julho, o jogador também é alvo do Grêmio.
O interesse do Atlético foi noticiado inicialmente pela Band-RS. Segundo as rádios Itatiaia e 98 FM, o Atlético ofereceu 14 milhões de euros (R$ 90,02 milhões) por um contrato de três anos com o artilheiro. O pagamento seria feito pelo empresário Rubens Menin, dono da MRV e principal apoiador financeiro do clube.
O Superesportes apurou que, internamente, a diretoria alvinegra prega cautela e adota discurso muito pessimista sobre a negociação.
Fonte ouvida pela reportagem garantiu que não há nenhuma chance de contratar o uruguaio, maior artilheiro da história do PSG (200 gols em 301 partidas).
Edinson Cavani é o maior artilheiro da história do PSG (Foto: Anne-Christine Poujoulat/AFP)
O interesse em Cavani surgiu a partir de uma "oportunidade de mercado" percebida pela diretoria. Desta vez - ao contrário da maioria das negociações em que o Atlético se envolveu nos últimos meses -, não foi o técnico Jorge Sampaoli quem indicou a contratação.
Porém, o argentino vê com bons olhos a chegada de um jogador de Seleção Uruguaia, com vitoriosa trajetória europeia e nível técnico acima da média do futebol brasileiro.
Outro interessado em Cavani, o Grêmio adota o silêncio. Em contato com a reportagem, o presidente do clube gaúcho, Romildo Bolzan Júnior, preferiu não se manifestar sobre o tema.
Palavra do presidente
Em 7 de agosto, o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, negou veementemente o interesse em Cavani. Na ocasião, o mandatário alvinegro citou até outra estrela do futebol mundial - Lionel Messi, do Barcelona - para descartar a contratação do centroavante uruguaio.
"Daqui a pouco, vão colocar até o Messi aqui no Atlético. Vou te falar, é complicado. Não procede. Vejo que a torcida fica toda ouriçada. É um jogador que tem um valor caríssimo, mas muitas, muitas vezes é alguém que liga, que diz que está representando o Atlético, essa coisa toma uma dimensão que não tem como controlar. Mas não procede. Temos que ter o pé no chão para não fazer uma loucura", disse o presidente, em entrevista à rádio 91,7 FM.
