Desde a chegada ao Atlético, Rafael era o titular absoluto de Jorge Sampaoli. Mas, com a contratação de Everson, jogador de confiança do treinador, o goleiro virou opção no banco de reservas na última partida (vitória por 4 a 3 sobre o Atlético-GO).
O goleiro, que viveu situação parecida no Cruzeiro (era o reserva de Fábio), está tranquilo com relação à disputa por posição no Atlético.
“Eu sou um profissional. Todo profissional tem que estar à disposição do treinador. O treinador que tem a caneta para colocar quem ele quer, tirar quem ele quer. A gente vê que começa sempre com alguns jogadores e vai mudando ao longo do campeonato. Isso é normal. O futebol é um esporte coletivo e vamos precisar de todos. É lógico que todo mundo queria estar jogando, mas o grupo tem 30 jogadores e só jogam 11 no time titular. Isso vai da opção do treinador. Eu vou continuar trabalhando, me dedicando, dando o meu melhor e estando à disposição do Sampaoli”, disse o goleiro.
Como Rafael mesmo ressaltou, Sampaoli não trabalha apenas com 11 titulares. O treinador tem como característica alterar a equipe a cada partida. No ano passado, no Santos, o comandante argentino também alternou os goleiros em algumas oportunidades (antes de assumir a titularidade definitivamente, Everson foi reserva em 21 dos 29 jogos disputados).
Caso as mudanças também aconteçam no Atlético, Rafael se diz preparado para voltar ao time titular de Sampaoli.
“Ele muda a cada jogo o time, em algumas posições, pelo que ele pensa. Mas tem todos à disposição, fala que todos são titulares. Não só com palavras, mas demonstra nos treinamentos. Todos fazem o mesmo tipo de treinamento. Ele sabe como todos são importantes. Ele vai usar todos, como vem usando a grande maioria dos jogadores que temos à disposição. Estamos tranquilos quanto a isso. Independente de quem jogar, vai estar representando o Atlético e vai estar fazendo o seu melhor para ajudar a conquistar nosso objetivo, que é ser campeão brasileiro”, completou.
Concorrência
O Atlético montou um forte elenco para brigar pelo título brasileiro neste ano. Com várias peças por posição, o time atleticano é candidato a levantar a taça em fevereiro.
Para Rafael, a concorrência em cada setor é importante para que o Atlético consiga quebrar o jejum de 49 anos sem conquistar a taça do Brasileirão.
“Nós sempre soubemos que a concorrência no Galo é muito grande. Todo mundo quer jogar no Galo. Existe essa concorrência no gol e existe em todas as posições. Isso é um fator muito bom, mostra que temos um grupo qualificado, isso é muito importante para conquistar títulos. Tenho certeza que todos vão ser muito importantes. Todo mundo tem se dedicado, trabalhado muito e à disposição do Sampaoli, porque sabemos que ele vai precisar de todo mundo para que a gente possa ir em busca de nosso objetivo, que é conquistar o título”, concluiu.