Em meio à pandemia do novo coronavírus, o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, defendeu o retorno dos torcedores aos estádios. Uma videoconferência na quinta-feira entre a CBF e representantes dos 20 clubes da Série A poderá definir critérios para a volta do público aos jogos em outubro. A Prefeitura de Belo Horizonte ainda é contrária a essa liberação.
Nessa terça-feira, o Ministério da Saúde aprovou um estudo feito pela CBF, que prevê a volta da torcida em outubro. A entidade que rege o esporte no país quer liberar a utilização de 30% da capacidade total dos estádios nas competições nacionais.
"E a preferência absoluta vai ser do sócio-torcedor", disse Sette Câmara, em entrevista à rádio Itatiaia.
"E a preferência absoluta vai ser do sócio-torcedor", disse Sette Câmara, em entrevista à rádio Itatiaia.
"Se bar, restaurante, feira e outras coisas estão funcionando em Belo Horizonte, não tem motivo para impedir a presença de público nos estádios com a redução da capacidade e seguindo os protocolos de saúde. Se isso não acontecer em Belo Horizonte ou em outros lugares, acho que infelizmente tem que continuar como está. Tem que ser tratado de forma isonômica", acrescentou Sette Câmara.
A CBF entende que a reabertura dos estádios ao público deve ser feito de forma uniforme por todo o país. Ou seja: é preciso que todos os estados e municípios liberem a volta dos torcedores. A medida é para que se mantenha a igualdade de condições para os times que disputam os campeonatos. Sette Câmara defende o modelo.
"A volta da torcida tem que acontecer de forma isonômica. Não dá para voltar o futebol no Rio de Janeiro e não acontecer em Belo Horizonte. Ou volta para todo mundo ou não volta. Tem que haver isonomia para todo mundo. Acho que tem que voltar o quanto antes".
Até esta segunda-feira (21), o Brasil registrou 4.558.068 casos de COVID-19, com 137.272 mortes.