"Desde que ele voltou do Cruzeiro (28 de setembro), já houve ofertas pelo Rogério Ceni. Foram conversas diretamente com ele. Acho que quando o profissional está empregado, o outro clube deve procurar o empregador, nem que seja para avisar que está em contato com o funcionário. Um exemplo positivo foi o Atlético. O presidente me falou ao final do Brasileiro que ele tinha interesse em procurar o Rogério. Achei ético da parte dele”, disse Marcelo Paz ao canal SporTV.
O Atlético já havia procurado Rogério Ceni em abril de 2019, logo após demitir Levir Culpi. O treinador disse ‘não’ e preferiu seguir no Fortaleza. À época, a direção atleticana também teve convite recusado por Tiago Nunes, então comandante do Athletico-PR. No fim das contas, Rodrigo Santana foi efetivado no clube mineiro.
O Galo encerrou o Campeonato Brasileiro do ano passado sendo dirigido por Vágner Mancini, que não teve o contrato renovado. Ainda em dezembro, o Atlético abriu negociações com Jorge Sampaoli, mas as muitas exigências do argentino, feitas à época, pesaram para que o acordo não vingasse. O presidente Sérgio Sette Câmara acabou anunciando Rafael Dudamel em 4 de janeiro. O venezuelano só ficou no cargo até 27 de fevereiro. A demissão foi influenciada pelo futebol pobre da equipe e principalmente pelas eliminações na primeira fase da Copa Sul-Americana para o Unión de Santa Fe, da Argentina, e na segunda fase da Copa do Brasil para o modesto Afogados da Ingazeira, de Pernambuco.