Time cometeu vários erros, mas teve competência para marcar gol da vitória (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Os times comandados por Jorge Sampaoli costumam compensar suas carências com muita técnica e intensidade durante os 90 minutos. Mas não foi isso que os torcedores do Atlético viram na partida contra o lanterna, Bragantino, no Mineirão. Em campo, o que se viu foi um time muito desgastado fisicamente, que cometeu alguns erros, que, em outra circunstância, poderiam comprometer a equipe.
Em certos momentos, faltou ousadia à equipe no campo ofensivo. As investidas de jogadores vindos de trás, como Guga, Guilherme Arana e Alan Franco, simplesmente não ocorreram com frequência. Acostumada a atacar em blocos com cinco ou até seis atletas, a equipe não teve a compactação tão característica de jogos anteriores. E ainda perdeu um pênalti, com Eduardo Sasha.
A vitória, no entanto, premia justamente o esforço nos minutos finais, numa jogada individual de Keno. Talvez nem o torcedor mais pessimista acreditaria que o time alvinegro teria tantas complicações diante dos paulistas. Ciente do cansaço natural do grupo, por causa da maratona de jogos desde o Estadual, Sampaoli, que cumpriu suspensão, mexeu na formação tática, investindo novamente no esquema com três zagueiros e poupando Keno no início. Não deu muito certo no início. O time só mudou o comportamento depois da entrada de seu camisa 11, um dos melhores na noite.
Apesar de tudo, a rodada foi positiva para os mineiros, que viram Internacional, Flamengo e São Paulo tropeçarem em seus jogos. Com um jogo a menos, o Galo segue em busca da liderança do Brasileiro. Agora, com uma semana cheia para trabalhar, é esperado que o grupo tenha melhor rendimento nas próximas partidas.
