
O vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, afirmou que o clube enviará à Confederação Brasileira de Futebol uma reclamação contra a atuação do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães na partida dessa quarta-feira contra o Santos, na Vila Belmiro, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O Galo foi derrotado por 3 a 1 e se manteve em quarto lugar, com 15 pontos.
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“Ele estava de frente ao lance e deu um pênalti usando o VAR como segunda instância. Ou seja, descumprindo o protocolo completamente”, criticou o dirigente, lembrando ainda que Wagner se recusou a consultar o VAR no jogo de ida da final do Mineiro de 2019, em que o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, segurou Igor Rabello na grande área.
“É o mesmo árbitro que apitou o primeiro jogo da final de 2019, em que ele não deu um pênalti no fim do primeiro tempo. Foi chamado pelo VAR, na época nós ouvimos os áudios, e não quis satisfação, não quis ir. É o mesmo”.
“É o mesmo árbitro que apitou o primeiro jogo da final de 2019, em que ele não deu um pênalti no fim do primeiro tempo. Foi chamado pelo VAR, na época nós ouvimos os áudios, e não quis satisfação, não quis ir. É o mesmo”.
Quanto ao cartão vermelho mostrado ao goleiro Rafael, aos 15min do primeiro tempo, por falta cometida em Marinho, Lásaro considerou um “lance complicado” e de “interpretação”.
A expulsão de Rafael ocorreu quando o jogo estava empatado por 0 a 0. Victor entrou e falhou no primeiro gol do Santos, de Arthur Gomes, aos 21min. O Atlético empatou aos 34min, com Alan Franco, mas o Peixe voltou a ficar à frente aos 38min, em finalização de Marinho. No segundo tempo, aos 54min, Marinho converteu pênalti sofrido por ele mesmo e fechou a conta: 3 a 1.
Cutucada em Wright
Além de se queixar de Wagner do Nascimento Magalhães, o vice do Galo lamentou a presença de José Roberto Wright como consultor de arbitragem da CBF.
Em 1981, Wright expulsou cinco jogadores do Atlético contra o Flamengo, aos 33min do primeiro tempo, em jogo da fase de grupos da Libertadores.
O rubro-negro avançou no torneio e conquistou o título superando o Cobreloa do Chile, sendo também campeão mundial ao vencer o Liverpool, da Inglaterra, por 3 a 0.
Em 1981, Wright expulsou cinco jogadores do Atlético contra o Flamengo, aos 33min do primeiro tempo, em jogo da fase de grupos da Libertadores.
O rubro-negro avançou no torneio e conquistou o título superando o Cobreloa do Chile, sendo também campeão mundial ao vencer o Liverpool, da Inglaterra, por 3 a 0.
Veja o que disse Lásaro Cândido da Cunha
Pessoal, hoje aí, um dia após aquele jogo trágico de ontem contra o Santos, estou vindo aqui só para colocar algumas questões para a nossa torcida. Esse árbitro, Wagner Guimarães Gonçalves (na verdade, Wagner do Nascimento Magalhães) é o mesmo árbitro que apitou o primeiro jogo da final de 2019, em que ele não deu um pênalti no fim do primeiro tempo. Foi chamado pelo VAR, na época nós ouvimos os áudios, e não quis satisfação, não quis ir. É o mesmo.
Ontem no jogo ele cometeu uma série de erros bizarros. Cartões amarelos em que ele não aplicou isonomia, no lance da expulsão, que é um lance complicado, ele foi lá ver o VAR. Claramente, interpretação. Ele estava de frente ao lance e deu um pênalti usando o VAR como segunda instância. Ou seja, descumprindo o protocolo completamente. O Atlético fará uma reclamação. Resolve? Ele é árbitro Fifa, por incrível que pareça. O Atlético fará uma reclamação, protesto, etc., está até pronto e sendo encaminhado, inclusive.
Lamento que a CBF tenha em seus quadros José Roberto Wright. Ele é consultor de arbitragem. Não sei se está lá ainda. Na época presencial, a gente via ele lá todos os dias, ele estava lá. É isso aí. Eu estou no Atlético já há 12 anos e tenho que assistir isso aí. Acho que os clubes têm que pensar numa liga urgentemente. Não dá.