Superesportes

ATLÉTICO

'Fala, Zezé': Cazares, do Atlético, provoca Cruzeiro em rede social com blusa em alusão à Série B

Meia postou vídeo utilizando uma blusa com a frase referente ao áudio que Thiago Neves enviou ao ex-dirigente do Cruzeiro para cobrar os salários atrasados

Redação
Cazares fez provocação ao Cruzeiro em rede social - Foto: Reprodução
O meia Cazares, do Atlético, postou um vídeo em seu Instagram pessoal em tom de provocação ao Cruzeiro. O jogador atleticano utilizou uma blusa com os dizeres ‘Fala, Zezé’ junto de um desenho de balão com a letra ‘B’, referente ao rebaixamento celeste no ano passado.



No vídeo, o equatoriano aparece sorrindo enquanto mostra a camisa. A frase 'Fala, Zezé' faz alusão ao áudio que o ex-meia celeste Thiago Neves enviou ao ex-dirigente do Cruzeiro, Zezé Perrella, para cobrar os salários atrasados.
 
Cazares tem feito treinamentos isolados na Cidade do Galo. O contrato do meia com o clube termina em dezembro. A tendência é que a renovação não ocorra, já que o atleta quer deixar o Brasil.
 
Nesta quinta-feira, ele teve a carteira de motorista apreendida por excesso de pontuação, em uma operação da Polícia Militar Rodoviária na MG-010


Problemas

Durante a pandemia do coronavírus, Cazares foi flagrado junto de Otero jogando uma “pelada” em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ambos descumpriram a recomendação do Atlético de permaneceram em casa durante a quarentena.
 
Dias depois, o meia equatoriano voltou a desobedecer as orientações de isolamento social ao promover uma festa no condomínio onde mora, em Lagoa Santa. Na ocasião, o jogador foi multado em R$ 130 mil pela prefeitura do município, valor máximo previsto em legislação por ser reincidente. 
 
Antes de retornar às atividades na Cidade do Galo, no fim de maio, o elenco alvinegro passou por uma bateria de exames, e Cazares foi o único atleta a testar positivo para COVID-19.
 
Depois do diagnóstico positivo para coronavírus, o meia passou a ser investigado por crime contra a saúde pública por conta da festa. O equatoriano chegou a prestar depoimento à Polícia Civil e pode responder com base no artigo 268 do Código Penal: "Infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa". A pena é de detenção de um mês a um ano, além de multa.