O atacante Keno chegou a Belo Horizonte na tarde desta segunda-feira. Ele fará exames médicos para COVID-19 e assinará contrato com o Atlético até dezembro de 2023.
O jogador foi anunciado em uma troca de mensagens no Twitter entre o presidente Sérgio Sette Câmara e o atleta no dia 18 de junho. Keno pertencia ao Pyramids, mas estava emprestado ao Al Jazira.
O vínculo dele com o clube egípcio terminava em junho de 2021. Em junho de 2018, o Pyramids pagou 10 milhões de dólares - R$ 37 milhões na cotação da época - ao Palmeiras pelo atacante.
No Pyramids, Keno marcou dez gols em 33 partidas na temporada 2018/2019. O time ficou em terceiro lugar na Primeira Liga do Egito, com 70 pontos - dois a menos que o segundo colocado, Zamalek, e a 12 do campeão, Al-Ahly. No Al Jazira, foram 18 jogos - contando campeonato nacional, Copa do Presidente e Copa Emiradense - e três gols anotados.
No Brasil, Keno se destacou no cenário nacional pelo Santa Cruz, em 2016, quando marcou dez gols em 34 jogos no Campeonato Brasileiro. O bom futebol despertou a atenção do Palmeiras, que tinha Alexandre Mattos como diretor. À época, os direitos econômicos do jogador pertenciam ao São José-RS, que vendeu 60% por R$ 3 milhões.
No Verdão, Keno marcou 19 gols em 84 partidas até ser vendido ao Pyramids. No Brasileiro de 2017, destacou-se ao balançar a rede oito vezes em 31 presenças. O estilo de jogo de velocidade e movimentação do atacante se encaixam nas preferências do técnico argentino Jorge Sampaoli.
Na 'era' Sampaoli, o Galo acertou as contratações do zagueiro Bueno, do Kashima Antlers, do volante Léo Sena, do Goiás, do meio-campista equatoriano Alan Franco, do Independiente del Valle, e do atacante Marrony, do Vasco, além de Keno.
Em todos os investimentos vultosos, o Atlético conta com aportes dos empresários Ricardo Guimarães e Rubens Menin.