“O percentual que vai ficar para o clube deve ser uma coisa que gira entre 30 e 40%. É mais ou menos isso que ficará para o clube. Que seja um produto de qualidade com o custo mais baixo possível. É por aí. Mas dentro da transparência do Atlético, vamos divulgar os números finais e toda a destinação que foi dada com o valor arrecadado das camisas”.
Conforme os números citados por Sette Câmara, o Atlético teria direito neste momento a um valor líquido entre R$ 2,52 e R$ 3,36 milhões. O restante será dividido entre custo de produção e campanha solidária de compra de alimentos para pessoas economicamente afetadas pela pandemia do novo coronavírus.
“Nós ainda estamos fazendo todo o estudo econômico e financeiro da camisa. Temos o custo da própria camisa, que eu faço questão da participação direta do Flávio para que ela seja muito fiel ao que ele sonhou, pensou e desenhou. Esse custo, para que ela seja de qualidade, não é uma coisa barata”, disse o presidente.
“Temos também uma parte que vamos fazer um trabalho social, na questão da fome em torno da COVID-19. Nos preocupa muito a recessão econômica, que gera fome e desemprego. Vamos tentar ajudar na parte da fome, que é uma coisa dura demais. Sou muito preocupado com isso”, complementou.
Nesta terça-feira, o preço da camisa passará para R$ 225,99, em venda direcionada aos sócios Galo na Veia, e R$ 269,99, ao público em geral. Com modelos masculinos, femininos e infantis de variados tamanhos, o produto está à disposição no site mantodamassa.com.br. De acordo com o Atlético, o prazo máximo de entrega será de 75 dias a partir da data de fabricação, em 21 de junho.
Sócio
Uma das estratégias da diretoria do Atlético foi condicionar a preferência na aquisição da camisa comemorativa à adesão ao Galo na Veia. Estima-se que o clube tenha ganhado cerca de sete mil sócios nos primeiros dias da iniciativa.
“A camisa tem um tempo limitado de faturamento, mas atrelamos as vendas ao sócio-torcedor de uma forma inteligente feita pelo nosso pessoal do financeiro com a empresa de marketing. Nós incentivamos o torcedor a alavancar o sócio-torcedor, que não é limitado a um curto espaço de tempo”, explicou Sérgio Sette Câmara.
“O plano mais simples para que possa se fazer a compra da camisa com desconto é de seis meses. O torcedor paga, se não me engano, R$ 60. Você passa a ter uma receita fixa mensal. Dentro do raciocínio de que nós precisamos bombar o sócio-torcedor, conseguir isso sem jogos foi uma coisa acertada”, concluiu.